
São Paulo — InkDesign News — O bitcoin superou a marca de US$ 100 mil nesta sexta-feira (09), enquanto criptomoedas menores, como Ether e XRP, também apresentaram ganhos, refletindo um renovado interesse por ativos digitais em um cenário econômico volátil.
Panorama econômico
O atual cenário global das criptomoedas é marcado pela incerteza nas políticas monetárias, especialmente após o recente acordo comercial com o Reino Unido. Com essa movimentação, o mercado está de olho nas negociações entre os Estados Unidos e a China, que podem impactar diretamente a inflação e as taxas de juros.
Indicadores e análises
Por volta das 15h53 (horário de Brasília), o bitcoin apresentava um aumento de 1,79%, sendo negociado a US$ 103.280,79. O Ethereum, por sua vez, avançou 13,89%, cotado a US$ 2.399,73, impulsionado por um influxo de investidores institucionais. O XRP também subiu, registrando 4,73% de alta, a US$ 2,35, conforme informações da Binance. O bitcoin chegou a ultrapassar os US$ 104 mil durante a madrugada, reforçado pelo otimismo em torno de acordos comerciais.
Impactos e previsões
Analistas destacam que o ETH pode estar se posicionando como o “próximo bitcoin institucional”. No entanto, há preocupações sobre possíveis riscos no horizonte. Segundo Elsa Ohlen, da Barrons.com, “se as negociações tarifárias não avançarem até julho, quando expira a trégua de 90 dias, a inflação pode ganhar fôlego, forçando o Fed a manter os juros elevados por mais tempo.” (“If tariff negotiations do not advance by July, when the 90-day truce expires, inflation may gain momentum, forcing the Fed to keep elevated interest rates longer.”)— Elsa Ohlen, Analista, Barrons.com
Embora os atuais desenvolvimentos sejam encorajadores, a resposta do mercado e possíveis ajustes nas tarifas ainda permanecem incertos. Observadores do setor projetam que, caso a inflação continue em alta, haverá um impacto direto no apetite por ativos de risco, como as criptomoedas.
O próximo período será crucial para monitorar o comportamento do mercado e as medidas que poderão ser adotadas para mitigar riscos econômicos.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)