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Space & Exploração

NASA alerta que satélites não estão preparados para grande tempestade solar

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Laurel, Maryland — InkDesign News — Um exercício pioneiro em “simulação de mesa” sobre o clima espacial, realizado em maio de 2024 no Johns Hopkins Applied Physics Laboratory (APL), revelou fragilidades significativas na preparação dos EUA para tempestades solares severas que podem afetar a Terra, inclusive seus sistemas orbitais e de comunicação.

Detalhes da missão

O exercício de dois dias envolveu representantes de agências governamentais locais e nacionais, incluindo o Federal Emergency Management Agency (FEMA) em Denver, Colorado. A simulação projetou o cenário para janeiro de 2028, com a missão Artemis 4 da NASA em órbita lunar, acompanhando dois astronautas na superfície do satélite natural da Terra. Nesta data fictícia, uma mancha solar gigante na superfície do Sol desencadeia múltiplas ejeções de massa coronal (CMEs) em direção ao nosso planeta.

As CMEs são nuvens de plasma magnetizado que levam até três dias para atingir a Terra, interagindo com o campo magnético terrestre e podendo causar tempestades geomagnéticas severas. O exercício modelou como estas tempestades podem provocar apagões elétricos, interrupções na comunicação via satélite, degradação do sistema GPS e exposição a radiações perigosas para astronautas em órbita.

Tecnologia e objetivos

A simulação destacou a limitação das capacidades atuais de monitoramento do clima espacial, especialmente quanto à escassez de medições essenciais para prever a orientação do campo magnético das CMEs com antecedência suficiente. Esta orientação magnética, crucial para a gravidade dos impactos na Terra, só pode ser detectada cerca de 30 minutos antes da chegada do plasma, quando a nuvem alcança o Ponto de Lagrange Sol-Terra L1, situado a 1,5 milhão de quilômetros do planeta, onde satélites observam o Sol.

“A falta de medições impede a modelagem precisa e o prognóstico do impacto, complicando a tomada de decisões eficazes.”
(“Lack of measurements prevents accurate modeling and forecasting of impacts, complicating effective decision-making.”)

— Relatório da NOAA

O relatório final da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) que divulgou os resultados enfatizou a necessidade urgente de lançar mais satélites para ampliar a coleta de dados em tempo real, melhorar os modelos preditivos e fornecer alertas antecipados sobre eventos solares perigosos.

“É necessário desenvolver protocolos de comunicação e modelos de mensagens semelhantes aos usados em desastres naturais para garantir respostas coordenadas e eficazes.”
(“Communication protocols and messaging templates like those used for natural disasters need to be developed to ensure coordinated and effective responses.”)

— Participantes do exercício

Próximos passos

Com o ciclo solar atual recém na fase de pico, a comunidade científica alerta para a possibilidade de eventos solares mais dramáticos nos próximos anos. A experiência do exercício e os dados coletados durante a tempestade solar Gannon, ocorrida simultaneamente em maio de 2024 e classificada como a mais forte em 20 anos, reforçam a necessidade de maior cooperação entre agências governamentais e o avanço na infraestrutura satelital para mitigar impactos severos sobre setores críticos como aviação, saúde, emergências e telecomunicações.

Além disso, a importância de proteger missões espaciais, incluindo astronautas em órbita lunar e satélites, permanece uma prioridade fundamental nos próximos planejamentos e estratégias de resposta a eventos extremos do clima espacial.

Esses esforços são cruciais para ampliar o conhecimento humano e a segurança tecnológica em um mundo cada vez mais dependente de sistemas conectados ao espaço, apontando para uma nova era de preparo e resiliência diante dos desafios cósmicos.

Fonte: (Space.com – Space & Exploração)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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