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Economia

Ibovespa avança 2% com acordo e dólar impacta mercado

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São Paulo — InkDesign News — O Ibovespa avançou 2,12%, renovando máxima histórica intradia na quinta-feira (8), enquanto o Banco Central elevou a taxa Selic a 14,75%, o maior patamar em quase 20 anos, em meio a expectativas globais de inflação e política monetária.

Panorama econômico

Na esteira de um cenário global ainda marcado por incertezas comerciais e monetárias, o Comitê de Política Monetária (Copom) brasileiro decidiu aumentar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, alcançando 14,75%, conforme divulgado na quarta-feira à noite. A decisão busca conter pressões inflacionárias persistentes em um contexto no qual a atividade econômica demonstra resiliência, apesar das tensões internacionais. O movimento do Banco Central ocorre também em um ambiente de otimismo contido no mercado externo, com negociações comerciais em andamento entre Estados Unidos, Reino Unido e China.

Nos Estados Unidos, a Federal Reserve optou por manter as taxas de juros entre 4,25% e 4,5%, adotando uma postura cautelosa diante da inflação e do desemprego. O presidente Donald Trump anunciou acordos tarifários inéditos com o Reino Unido, o que elevou o apetite por risco nos mercados globais e influenciou positivamente os ativos brasileiros.

Indicadores e análises

O Ibovespa encerrou o pregão aos 136.231,90 pontos, após atingir um recorde intradiário de 137.634,57 pontos, com volume financeiro de R$ 15,5 bilhões. Entre os destaques, as ações do Bradesco dispararam 16%, refletindo resultados trimestrais superiores ao esperado.

Paralelamente, o dólar à vista recuou 1,44%, cotado a R$ 5,6638 na venda, influenciado pelo diferencial entre os juros brasileiros e os praticados em países com moedas mais fortes.

Segundo Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX:

“O Copom ressaltando que vai manter uma política monetária mais restritiva, a meu ver, acaba indicando que o diferencial de juros brasileiro vai ficar mais elevado, o que ajuda na atração de investimentos estrangeiros.”
(“The Copom emphasizing that it will maintain a more restrictive monetary policy, in my view, ends up indicating that the Brazilian interest rate differential will remain higher, which helps attract foreign investments.”)

— Leonel Mattos, Analista de Inteligência de Mercado, StoneX

Economistas do Itaú observaram uma estratégia clara do Banco Central em manter juros elevados por prazo prolongado, apesar de uma linguagem do comunicado oficial ligeiramente mais moderada.

Impactos e previsões

A alta da Selic e a valorização do real indicam um ambiente favorável para investimentos estrangeiros, provocando pressão baixista sobre o dólar. No entanto, a necessidade de juros elevados reflete a persistência da inflação, com efeitos diretos sobre o custo de crédito e o consumo interno.

O mercado ainda observa com atenção o desenrolar das negociações comerciais internacionais, que podem reduzir as tensões tarifárias que impactam o cenário global. A confiança dos investidores permanece cautelosa, diante da sinalização do Copom de que decisões futuras dependerão dos dados econômicos.

“Existe uma dependência de dados para o próximo movimento na política monetária, com uma possível antecipação do ciclo de afrouxamento no início de 2026.”
(“There is a data dependency for the next move in monetary policy, with a possible anticipation of the easing cycle in early 2026.”)

— Economistas do Itaú

Na esfera doméstica, a queda dos preços ao produtor em março sinaliza redução nas pressões inflacionárias, contudo, o cenário macroeconômico exige cautela nos próximos meses.

As próximas reuniões do Copom e a evolução das negociações internacionais serão determinantes para os rumos da economia brasileira e internacional, especialmente no equilíbrio entre inflação, juros e crescimento.

Fonte: (CNN Brasil – Economia)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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