Brasília — InkDesign News — O Ministério da Saúde anunciou, em 24 de outubro de 2025, a habilitação de mais 18 hospitais na rede Amigo da Criança. A medida busca reduzir as altas taxas de mortalidade materna e neonatal, que em 2023 chegaram a 1.325 e 40.025, respectivamente.
Contexto e objetivos
O Brasil enfrenta um grave problema de saúde pública relacionado à mortalidade materna e neonatal. Em 2021, a razão de mortalidade materna alcançou 117 por 100 mil nascidos vivos, em parte devido ao impacto da pandemia de COVID-19. A meta do programa é reduzir essa taxa para 55,3 até 2023, sendo um público-alvo essencial as gestantes e recém-nascidos em situações de risco.
Metodologia e resultados
Com um investimento total de R$ 25 milhões, a rede contará com 335 unidades Amigo da Criança, com a inclusão de 56 hospitais em atualização de código de habilitação. Este processo visa integrar o Cuidado Amigo da Mulher, permitindo que mães e pais permaneçam junto aos recém-nascidos em risco. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizou a importância do cuidado humanizado:
“Aqui vemos o cuidado humanizado em cada detalhe, a dedicação das equipes e a formação de profissionais comprometidos com o acolhimento.
(“Here we see the humanized care in every detail, the dedication of the teams, and the training of professionals committed to welcoming.”)— Alexandre Padilha, Ministro da Saúde
. Além disso, o Hospital Universitário de Brasília (HUB) foi destacado como um modelo de excelência nesse aspecto.
Implicações para a saúde pública
O fortalecimento da rede Amigo da Criança traz implicações significativas para a saúde pública, ao promover práticas de cuidado humanizado. O ministério espera que as iniciativas contribuam para a redução das taxas de mortalidade, proporcionando um atendimento mais integrado e humanizado. O governo também tem como objetivo alcançar uma redução de 25% nas mortes maternas até 2027. O investimento contínuo em leitos e na ampliação de exames de pré-natal será essencial para a avaliação da eficácia dessas novas medidas.
Com a expansão da rede, o ministério reforça seu compromisso com a saúde das mães e crianças brasileiras, coordenando esforços em diversas áreas para oferecer um atendimento de qualidade. O foco em implementação de protocolos baseados em evidências será crucial para melhorar as condições de saúde nessa população vulnerável.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)





