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Design

Design e o roubo do Louvre: 215 anos de joalheria perdida

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São Paulo — InkDesign News —

Recentemente, o mundo do design foi abalado pelo roubo de joias históricas do Museu do Louvre, que não apenas representavam um patrimônio inestimável, mas também continham conhecimento técnico acumulado ao longo de 215 anos. A perda levanta questões sobre o futuro do design e da inovação em produtos de alto valor.

Design de produto

As peças furtadas, incluindo a coleção da rainha Maria-Louise e outros itens de destaque da era napoleônica, eram mais do que simples adereços; eram exemplos suprassumos de engenharia em joalheria, unindo estética ao refinamento técnico. Cada detalhe, desde a disposição das esmeraldas até a complexidade dos cortes dos diamantes, serviu a um propósito estratégico. O designer Étienne Nitot, responsável por muitas das joias, utilizou um vocabulário visual que transcendia épocas, aplicando referências greco-romanas para comunicar legitimidade imperial.

Inovação e materiais

As técnicas envolvidas no design dessas peças, como o uso de diamantes rose-cut e old mine-cut, eram sofisticadas para a iluminação pré-elétrica. Essa escolha permitia que as peças altamente refletivas capturassem a luz de velas, criando um impacto visual inigualável. Como Nitot descreveu, “a engenharia da luz era fundamental para a percepção de cada peça durante eventos sociais” (originalmente, "The engineering of light was fundamental to the perception of each piece during social events").

O uso de ouro e prata em estruturas dual-metal não só maximizava a durabilidade, mas também facilitava um design mais leve, essencial para o uso prolongado em cerimônias. Além disso, as técnicas de repoussé e chasing não só adicionavam beleza, mas também reforçavam a estabilidade estrutural das obras.

Sustentabilidade e impacto

A perda das joias também levanta preocupações sobre a sustentabilidade na indústria do design de alto luxo. O impacto estético e material é irreparável, já que essas peças preservavam métodos e técnicas que não podem ser reproduzidos sem acesso aos objetos originais. “Você não pode entender a engenharia sem examinar os objetos. O conhecimento foi perdido de forma permanente” (originalmente, "You cannot understand engineering without examining the objects. The knowledge has been lost permanently") afirmou um especialista em joalheria.

Com a constante evolução do design contemporâneo e a busca por inovação, a recuperação de tais conhecimentos e estética se torna uma prioridade. A nova geração de designers deve se inspirar em estruturas históricas enquanto busca formas sustentáveis e inovadoras de criação.

À medida que novas tendências emergem, como o uso de tecnologia aplicada ao design e materiais eco-friendly, a necessidade de preservar o conhecimento histórico, assim como sua prática, se faz ainda mais urgente.

Fonte: (yankodesign – Design)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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