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Ciência & Exploração

Descoberta revela como verme usa eletricidade para caçar

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Berkeley — InkDesign News — Uma equipe de cientistas da Universidade da Califórnia, Berkeley, e da Universidade de Emory revelou como um minúsculo verme parasita utiliza eletricidade estática para saltar e se prender a insetos voadores, um mecanismo crucial para sua sobrevivência, segundo estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

O Contexto da Pesquisa

This novos achados surgem em meio a uma crescente investigação sobre como forças eletrostáticas, normalmente negligenciadas na escala humana, desempenham papéis essenciais na ecologia de organismos diminutos. Pesquisas anteriores já relatavam, por exemplo, que teias de aranha e abelhas exploram cargas elétricas para captura de presas e coleta de pólen, respectivamente. No entanto, o funcionamento dessas forças em nematoides predadores ainda era uma incógnita.

“Você pode esperar encontrar grandes descobertas em grandes animais, mas os pequenos também guardam muitos segredos interessantes.”
(“You might expect to find big discoveries in big animals, but the tiny ones also hold a lot of interesting secrets.”)

— Victor Ortega-Jiménez, professor assistente de biomecânica, UC Berkeley

Resultados e Metodologia

O foco está no nematoide Steinernema carpocapsae, amplamente utilizado no controle biológico de pragas agrícolas. O estudo comprovou que suas acrobacias — saltos de até 25 vezes o comprimento do corpo — são embaladas por uma atração eletrostática gerada pelas asas dos insetos voadores, como moscas-da-fruta.

A equipe registrou experimentos em laboratório: Ortega-Jiménez utilizou microscopia de alta velocidade para flagrar os vermes lançando-se a alvos eletricamente carregados. Os pesquisadores combinaram manipulações precisas de carga elétrica em moscas com sopros sutis de vento, simulando o ambiente natural. Por meio de algoritmos baseados no método de Markov chain Monte Carlo (MCMC), Ran Jiangshang Ran analisou milhares de trajetórias, demonstrando que um aumento da voltagem nos insetos elevava significativamente a taxa de sucesso dos saltos dos nematoides.

Em condição neutra, apenas 1 em 19 vermes atingia seu alvo. Com indução eletrostática, a probabilidade subia para até 80% com um campo de 800 volts — magnitude comum em insetos voadores.

“Nossos achados sugerem que, sem a eletrostática, não faria sentido evolutivamente esse comportamento predatório saltador nestes vermes.”
(“Our findings suggest that, without electrostatics, it would make no sense for this jumping predatory behavior to have evolved in these worms.”)

— Ran Jiangshang Ran, pós-doutorando, Universidade Emory

Implicações e Próximos Passos

Além de ampliar a compreensão sobre a ecologia eletrostática, o trabalho pode impulsionar o uso de nematoides no combate sustentável a pragas. Os dados abrem portas para manipulação de ambientes agrícolas com base em campos elétricos, refinando estratégias de manejo biológico. “Vivemos em um mundo elétrico, mas a eletrostática de pequenos organismos permanece um enigma”, aponta Ortega-Jiménez.

O próximo passo envolve mapear outros casos em que a interação entre eletricidade estática e comportamento animal possa ser explorada. Ainda segundo os pesquisadores, ferramentas inovadoras e abordagens interdisciplinares, antes aplicadas a aranhas e ácaros, serão adaptadas a futuras investigações com nematoides e outros invertebrados.

Para os especialistas, o estudo inaugura novas diretrizes para o entendimento das forças invisíveis que regem a movimentação, predação e reprodução de espécies fundamentais para sistemas agrícolas e naturais.

Fonte: (ScienceDaily – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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