
São Paulo — InkDesign News — O estado de São Paulo confirmou, recentemente, três novos casos de intoxicação por metanol, elevando o total de vítimas para 28. As novas notificações foram detectadas nas cidades de Osasco, São Bernardo do Campo e na capital paulista, conforme o último balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Contexto e objetivos
A intoxicação por metanol tem se mostrado um problema sério de saúde pública, com implicações diretas na segurança alimentar e nos serviços de saúde. O público-alvo das ações de monitoramento envolve sobretudo consumidores e comerciantes, visando minimizar os riscos associados ao uso de bebidas alcoólicas contaminadas. A meta das autoridades é não apenas identificar os casos já existentes, mas também evitar novos episódios de intoxicação que possam surgir.
Metodologia e resultados
Até o momento, cem casos continuam em investigação, assim como três mortes associadas à intoxicação, das quais uma refere-se a um morador de São Paulo e duas a residentes em São Bernardo do Campo. Durante o fim de semana, três óbitos tiveram a relação com a intoxicação por metanol descartada. A Secretaria de Saúde já excluiu 246 casos como possíveis. Dentre os 28 casos confirmados, cinco resultaram em mortes, envolvendo homens de 54, 46 e 45 anos, além de uma mulher de 30 anos e um homem de 23 anos, ambos de São Bernardo e Osasco, respectivamente.
“A fiscalização foi intensificada com a interdição de 15 estabelecimentos e visitas a mais de mil bares e restaurantes em 92 cidades”
(“The inspection was intensified with the closure of 15 establishments and visits to more than a thousand bars and restaurants in 92 cities”)— Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Implicações para a saúde pública
O impacto da intoxicação por metanol na população é significativo, evidenciado pelo aumento no número de casos e mortes. As estratégias de implementação incluem a fiscalização rigorosa e a orientação da população sobre os riscos do consumo de produtos não regulamentados. O Procon-SP tem atuado em parceria com os Procons municipais para garantir a conformidade das práticas comerciais, visando a proteção da saúde pública.
“Estamos reforçando as ações de educação e fiscalização para prevenir novas intoxicações”
(“We are reinforcing education and inspection actions to prevent new poisonings”)— Diretor do Procon-SP
As recomendações incluem a continuidade das campanhas de conscientização e a necessidade de protocolos mais rígidos para a comercialização de bebidas alcoólicas. As expectativas são que, com as medidas em vigor, a saúde pública possa ser protegida contra novos casos de intoxicação.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)