
São Paulo — InkDesign News — O astrofotógrafo Greg Meyer capturou, em 2025, uma espetacular imagem do que foi denominado Nebulosa do Baboon Enfurecido, situada a aproximadamente 500 anos-luz da Terra, na constelação de Corona Australis.
Detalhes da missão
A captura da imagem ocorreu ao longo de 13 noites entre junho e agosto de 2025, utilizando um telescópio Esprit de 120 mm e uma câmera de astronomia QHY 268M. O total de horas de observação somou 16,5, permitindo a coleta de dados sobre esta região cósmica. A nebulosa, conhecida popularmente por sua semelhança com a face colorida de um mandril, está próxima ao aglomerado globular NGC 6723, localizado a cerca de 30.000 anos-luz de distância.
Tecnologia e objetivos
A configuração utilizada por Meyer consistiu em um telescópio avançado combinado a acessórios do Starfront Observatory, no Texas. O astrofotógrafo descreveu o processo de edição como desafiador, uma vez que “vi imagens com algum oxigênio, mas, meu Deus, estava fraco” (“I saw images with some oxygen, but OMG it [was] faint”). Ele dedicou tempo considerável para destacar as nuances do oxigênio, elementar para a composição visual da nebulosa.
“Eu continuei fotografando e finalmente disse: ‘chega’.”
(“I kept shooting, and finally said enough.”)— Greg Meyer, Astrofotógrafo
Próximos passos
Os próximos planos incluem a coleta de mais dados para aprofundar o conhecimento sobre as características desta nebulosa e sua interação com objetos cósmicos vizinhos. A comunidade científica está aguardando colaborações futuras para explorar as implicações desta descoberta no entendimento da formação estelar e das nebulosas.
A captura de imagens como a da Nebulosa do Baboon Enfurecido representa um marco na astrofotografia, combinando tecnologia avançada a um olhar cuidadoso sobre as vastidões do espaço. Essa descoberta contribui significativamente para o avanço da exploração espacial e do conhecimento humano sobre o cosmos.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)