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Cultura Tech & Geek

Apple remove app de gadget que documentava abusos da ICE

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São Paulo — InkDesign News — Apple remove aplicativos relacionados ao ICE, reforçando polêmica sobre liberdade de expressão e tecnologia

Em um movimento que reacende debates sobre a relação entre tecnologia e políticas governamentais, a Apple baniu dois aplicativos que monitoravam abusos perpetrados pela agência de imigração dos EUA, o ICE. Essa ação ocorreu em um contexto em que a pressão sobre as empresas de tecnologia para se alinharem às políticas do governo federal se intensificou.

Contexto e lançamento

No último mês, a Apple retirou do seu App Store o ICEBlock, um aplicativo que permitia aos usuários reportarem atividades do ICE em suas comunidades. Essa remoção foi anunciada na mesma semana em que o Eyes Up, uma plataforma destinada a registrar comportamentos abusivos de agentes do ICE, sofreu o mesmo destino. Ambos os aplicativos visavam garantir a vigilância da atuação da lei e preservar direitos civis, destacando um histórico de resistência civil digital ante políticas de imigração agressivas.

Design e especificações

O aplicativo Eyes Up possibilita que os usuários façam uploads de vídeos que documentam supostos abusos cometidos por oficiais do ICE. Ao fornecer um mapa geográfico onde os incidentes ocorreram, juntamente com vídeos timestamped, o aplicativo se propõe a criar um repositório digital de provas que podem ser utilizadas em processos judiciais. Segundo Mark, um dos desenvolvedores do Eyes Up:

(“Our goal is government accountability, we aren’t even doing real-time tracking.”)

— Mark, Desenvolvedor, Eyes Up

Repercussão e aplicações

A proibição dos aplicativos gerou um alvoroço nas redes sociais e entre defensores dos direitos humanos, que afirmam que a Apple estaria cedendo à pressão do governo Trump. A alegação da Apple para a remoção dos aplicativos baseou-se em “conteúdo objetável”, mas a falta de uma explicação clara deixou a comunidade perplexa. O próprio Mark expressou sua frustração em relação à censura da sua plataforma:

(“I personally look at each submission to ensure that it’s relevant, accurately described to the best I can tell, and appropriate to post.”)

— Mark, Desenvolvedor, Eyes Up

A continuação desse cenário de repressão sobre ferramentas digitais para a accountability pode influenciar não apenas a forma como as comunidades imigrantes se organizam e se protegem, mas também as diretrizes e práticas de empresas de tecnologia em relação à liberdade de expressão.

No futuro, a diáspora de aplicativos para proteção de direitos civis poderá se expandir, assim como as reações da indústria de tecnologia às pressões governamentais e à demanda da população por transparência e responsabilidade.

Fonte: Gizmodo – Cultura Tech & Geek

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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