
São Paulo — InkDesign News —
A startup de reciclagem de plásticos Novoloop firmou um acordo com um grande fabricante para produzir seu poliuretano termoplástico reciclado em escala comercial, avançando na busca por sustentabilidade e economia circular.
Tecnologia renovável
O acordo representa um passo importante para que a Novoloop, com sede em Menlo Park, supere o chamado “vale da morte” que muitas startups de tecnologia climática enfrentam. Novoloop irá fornecer à Huide Science and Technology um insumo químico usado na produção de poliuretano termoplástico (TPU). A startup transforma resíduos de polietileno pós-consumo, como sacolas plásticas, em poliol, um dos materiais mais desafiadores para reciclar.
Redução de CO₂
Os poliuretanos termoplásticos são utilizados em uma ampla gama de produtos, incluindo calçados e dispositivos médicos. Segundo Miranda Wang, cofundadora e CEO da Novoloop:
“Para esta linha de produtos, essencialmente alcançamos o que seria a relação comercial.”
(“For this product line, we have essentially achieved what would be the commercial relationship.”)— Miranda Wang, CEO, Novoloop
Atualmente, a capacidade instalada da Novoloop é limitada, com uma planta de demonstração na Índia capaz de produzir dezenas de toneladas de poliol por ano.
Casos de uso
A nova planta de demonstração permitirá que a Novoloop desenvolva “grandes projetos piloto”, incluindo um para um cliente no setor de calçados que será anunciado em breve. Wang destacou a importância de fechar acordos como o com a Huide para a sustentabilidade financeira da empresa:
“O maior obstáculo à rentabilidade é a economia de escala.”
(“The biggest hurdle to profitability is economies of scale.”)— Miranda Wang, CEO, Novoloop
O objetivo é ter uma planta comercial operando até o início de 2028, com uma capacidade projetada de produzir cerca de 16.000 toneladas de TPU anualmente.
Com a operação em larga escala, a Novoloop planeja atingir paridade de preços com os TPUs virgens, promovendo inovação e eficiência na gestão de resíduos plásticos.
A década atual moldará o futuro das políticas de sustentabilidade, enfatizando a importância de tecnologias que possam mitigar as emissões de carbono e promover uma economia mais verde.
Fonte: (TechCrunch – Climate / GreenTech)