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Ciência & Exploração

Pesquisa testa pílula para controlar pressão resistente

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Salt Lake City — InkDesign News — Pesquisadores anunciaram, durante as Sessões Científicas de Hipertensão 2025 da American Heart Association e publicação simultânea no Journal of the American Society of Nephrology, que o medicamento experimental baxdrostat mostrou reduzir significativamente a pressão arterial e a perda urinária de albumina em pacientes com doença renal crônica (DRC) e hipertensão arterial não controlada. A pesquisa, realizada nos Estados Unidos, aponta que o tratamento pode retardar a progressão da doença renal e diminuir riscos cardiovasculares associados.

O Contexto da Pesquisa

A relação entre doença renal crônica e hipertensão arterial representa um desafio crescente na medicina mundial. O hormônio aldosterona, alvo do baxdrostat, é um dos protagonistas dessa interação, já que estimula a retenção de sódio e, consequentemente, o aumento da pressão arterial, além de afetar adversamente vasos sanguíneos e os rins. Até o momento, abordagens convencionais com inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA) apresentavam limitações, especialmente em pacientes cujo controle pressórico permanecia insatisfatório.

Resultados e Metodologia

O estudo multicêntrico envolveu 195 participantes com média de idade de 66 anos, dos quais 80% eram diabéticos tipo 2 e todos apresentavam DRC e hipertensão persistente apesar do tratamento padrão. “Estes achados são animadores para pessoas que vivem com doença renal crônica e pressão alta, duas condições que frequentemente coexistem e criam um ciclo perigoso”, declarou o autor principal Jamie P. Dwyer, M.D., professor da divisão de nefrologia e hipertensão da University of Utah Health.
(“These findings are encouraging for people living with chronic kidney disease and high blood pressure, two conditions that often go hand-in-hand and create a dangerous cycle.”)

— Jamie P. Dwyer, Professor, University of Utah Health

Os voluntários receberam baxdrostat em doses baixa (0,5 a 1 mg) ou alta (2 a 4 mg), ou placebo, além do tratamento convencional, por 26 semanas. A redução média da pressão arterial sistólica atingiu 8,1 mm Hg a mais no grupo do medicamento, equivalente a cerca de 5% de queda frente ao placebo. Houve ainda uma expressiva diminuição de 55% na excreção urinária de albumina, indicando potencial benefício na proteção renal.

Efeitos colaterais, como aumento dos níveis de potássio, ocorreram em 41% dos tratados com baxdrostat (versus 5% no placebo), mas foram majoritariamente leves ou moderados. Nenhum óbito foi registrado e eventos adversos graves foram comparáveis entre os grupos (9% no baxdrostat e 3% no placebo).

Implicações e Próximos Passos

Os resultados, embora preliminares, oferecem uma perspectiva otimista para o uso de baxdrostat como alternativa terapêutica em pacientes de alto risco. “Esses novos achados são tranquilizadores, pois indicam que esta nova classe de medicamentos anti-hipertensivos provavelmente traz benefícios cardiorrenais, sendo segura e eficaz para amplas populações de pacientes”, afirmou Jordana B. Cohen, professora associada e diretora adjunta da Perelman School of Medicine da University of Pennsylvania.
(“These new findings are reassuring that this new class of antihypertensive medications are likely to have both kidney- and cardio-protective benefits and to be safe and effective for broad patient populations.”)

— Jordana B. Cohen, Professora, University of Pennsylvania

O medicamento ainda não foi aprovado pela FDA, e mais dados são aguardados a partir de dois grandes ensaios clínicos de fase 3 em andamento, que avaliarão se o baxdrostat de fato retarda a progressão da doença renal. O acompanhamento prolongado será crucial para confirmar segurança e eficácia e embasar mudanças nas diretrizes clínicas para hipertensão em portadores de DRC. Especialistas enfatizam a importância de incluir mais amplamente pacientes renais em estudos futuros para expandir as opções de cuidados e melhorar o prognóstico nesta população vulnerável.

Fonte: (ScienceDaily – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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