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Ciência & Exploração

Estudo revela que peixes oceânicos migraram para água doce várias vezes

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São Paulo — InkDesign News — A pesquisa sobre a evolução das espécies de peixes dulcícolas ganhou um novo capítulo com a descoberta de Acronichthys maccognoi, um peixe de água doce que viveu durante o final do período Cretáceo. O fóssil, datado de aproximadamente 67 milhões de anos, desafia as teorias anteriores sobre a origem dos peixes da superclasse Otophysi.

Contexto da descoberta

O supergrupo Otophysi, caracterizado por uma audição aprimorada, compreende dois terços das espécies de peixes de água doce atualmente conhecidas. Até agora, acreditava-se que esses peixes tivessem surgido em água doce antes da fragmentação do supercontinente Pangea, o que implicava uma lacuna de quase 80 milhões de anos entre a origem e o fóssil mais antigo conhecido. A descoberta do Acronichthys maccognoi muda essa perspectiva.

“A razão pela qual Acronichthys maccognoi é tão empolgante é que preenche uma lacuna em nosso registro do supergrupo otophysan”, afirma o professor Neil Banerjee, pesquisador da Western University.

Métodos e resultados

Os pesquisadores realizaram análises de micro-CT do fóssil de 4 cm e examinaram sua estrutura Weberiana, parte fundamental da audição em peixes. Além disso, analisaram o genoma e a morfologia de peixes modernos para revisar a genealogia dos peixes de água doce e simular a resposta de frequência da estrutura do ouvido médio do fóssil.

O modelo sugere que, mesmo há 67 milhões de anos, os peixes otophysans possuíam audição quase tão sensível quanto a dos zebrafish hoje, capaz de identificar frequências de até 15.000 Hz.

Dr. Juan Liu, paleontólogo da Universidade da Califórnia, Berkeley, destaca: “Não estávamos certos se este era um aparato Weberiano totalmente funcional, mas descobrimos que a simulação funcionou.”

Implicações e próximos passos

A pesquisa indica que a transição de espécies marinhas para dulcícolas ocorreu pelo menos duas vezes durante a evolução dos otophysans, com uma nova estimativa de divergência em cerca de 154 milhões de anos atrás, durante o período Jurássico. Isso expõe a necessidade de mais investigações sobre a diversidade de peixes de água doce, um campo que ainda carece de estudos aprofundados.

“Ainda há muito que não sabemos, e um local fóssil aqui no Canadá nos oferece a chave para entender as origens de grupos que agora dominam rios e lagos ao redor do mundo”, enfatiza Dr. Don Brinkman, curador emérito do Royal Tyrell Museum.

A descoberta de Acronichthys maccognoi não só reescreve a história da evolução dos peixes, mas também abre caminhos para futuras pesquisas sobre a biologia e ecologia das espécies aquáticas.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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