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Ciência & Exploração

Cientistas convertem rim tipo A em O em estudo pioneiro

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Vancouver — InkDesign News — Uma equipe de cientistas converteu um rim humano do tipo sanguíneo A para o tipo O, tornando-o potencialmente um órgão universal para transplantes. O experimento, realizado em um hospital no Canadá, resultou no transplante bem-sucedido do rim convertido em um paciente com morte cerebral, marcando um avanço significativo no campo dos transplantes. A pesquisa foi publicada em 3 de outubro de 2025 na revista Nature Biomedical Engineering.

O Contexto da Pesquisa

A necessidade de compatibilidade sanguínea entre doadores e receptores limita o número de transplantes de órgãos, especialmente para pacientes com sangue tipo O, que representam mais de 50% das listas de espera. Tradicionalmente, rim do tipo O é considerado “universal”, pois carece de antígenos que despertam o sistema imunológico do receptor; por outro lado, pessoas com sangue tipo O só podem receber órgãos de doadores igualmente tipo O — aumentando o tempo de espera. Nas décadas de 1980 e 1990, pesquisadores criaram técnicas para transplantes de órgãos incompatíveis, mas o processo é demorado e complexo, exigindo tratamentos intensivos para atenuar a rejeição.

Resultados e Metodologia

No estudo recente, pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica utilizaram enzimas para remover os antígenos do tipo A de um rim humano, empregando dispositivos e soluções de perfusão comuns para conservação de órgãos. O processo de conversão durou cerca de duas horas antes do transplante em um paciente com altos níveis de anticorpos anti-A. Nos testes, o rim converteu funcionou por dois dias sem sinais de rejeição aguda, antes de apresentar antígenos do tipo A novamente e sinais de rejeição no terceiro dia.

“O processo ECO já foi demonstrado para pulmões. Esperamos que funcione para outros órgãos — deve funcionar!”
(“The ECO process has been demonstrated for lungs,”… “We hope it works for all other organs — it should!”)

— Stephen Withers, Professor Emérito de Bioquímica, Universidade da Colúmbia Britânica

Diferente dos transplantes convencionais, o experimento não empregou terapias imunossupressoras, pois os cientistas queriam observar a resposta imunológica frente ao reaparecimento dos antígenos.

“Precisávamos entender como as coisas progridem.”
(“We needed to understand how things progressed,”)

— Stephen Withers, Professor Emérito, UBC

Implicações e Próximos Passos

A conversão de órgãos para o tipo O pode revolucionar o acesso a transplantes, especialmente para pacientes do tipo O, que esperam de 2 a 4 anos mais pela disponibilidade de órgãos compatíveis. O método, apesar de promissor, ainda está em estágio inicial e requer otimização para evitar a rejeição a longo prazo. No contexto clínico real, os pesquisadores sugerem que a aplicação de imunossupressores e outras terapias padrões pode prolongar a aceitação do órgão convertido.

A equipe acredita que, com o aprimoramento do processo ECO, será possível estender a tecnologia para outros órgãos além do rim e dos pulmões. A perspectiva é de reduzir a desigualdade e acelerar a oferta de órgãos para diferentes grupos sanguíneos.

O estudo reforça a necessidade de novos ensaios clínicos e desenvolvimento de protocolos capazes de estabilizar permanentemente a conversão dos órgãos, promovendo mudanças profundas no cenário dos transplantes.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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