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Ciência & Exploração

Cientistas usam tecnologia para revelar rostos de múmias colombianas

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Liverpool — InkDesign News — Uma equipe internacional de pesquisadores revelou, pela primeira vez, reconstruções faciais digitais de múmias andinas colombianas, datadas entre os séculos XIII e XVIII. A pesquisa, apresentada em 14 de agosto durante o 11º Congresso Mundial de Estudos sobre Múmias, no Peru, desvenda como esses indivíduos podem ter se apresentado em vida, após séculos ocultos sob máscaras mortuárias estilizadas.

O Contexto da Pesquisa

As múmias estudadas provêm de populações pré-hispânicas na Cordilheira Oriental dos Andes colombianos. Diferentemente de outras áreas da América do Sul pré-colombiana, apenas na Colômbia foram descobertas múmias sepultadas com máscaras de resina, barro, cera e milho sobre seus rostos. Devido ao saque de seus túmulos, há poucas informações sobre os contextos arqueológicos dessas quatro múmias, que incluem uma criança de 6 a 7 anos, uma mulher idosa e dois homens jovens. Pesquisas anteriores haviam registrado os artefatos, mas a individualização das faces permanecia inédita.

Resultados e Metodologia

O trabalho utilizou tomografias computadorizadas (CT scans) para remover digitalmente as camadas das máscaras e acessar os crânios subjacentes. O processo permitiu criar imagens 3D detalhadas e modelar, com softwares e uma caneta sensível ao toque (“haptic touch stylus pen”), os tecidos moles seguindo a estrutura óssea. A adição de músculos, gordura e pele foi realizada com base em dados médios de profundidade do tecido facial de colombianos adultos, embora para mulher e criança não existam referências antropométricas atuais.

“O que apresentamos em termos de textura é uma representação média, baseada no que sabemos sobre esses indivíduos.”
(“What we present in terms of texture is an average representation, based on what we know of these individuals.”)

— Jessica Liu, Gerente de Projeto, Face Lab, Liverpool John Moores University

A reconstrução incluiu a coloração de pele, olhos e cabelos compatíveis com indivíduos da mesma região e buscou evitar interpretações subjetivas, apresentando expressões neutras.

“Esta abordagem mostra ‘o que eles poderiam ter parecido’ e não retratos exatos.”
(“What they could have looked like rather than ‘this is what they looked like’.”)

— Jessica Liu, Gerente de Projeto, Face Lab, Liverpool John Moores University

A aplicação de rugas, poros e outros detalhes de textura demandou esforços adicionais, devido à ausência de registros sobre eventuais cicatrizes, tatuagens ou variações de tom de pele.

Implicações e Próximos Passos

A pesquisa lança luz sobre práticas culturais pouco documentadas dos povos indígenas andinos da Colômbia, além de demonstrar o potencial de metodologias digitais não invasivas para investigações arqueológicas. Segundo os pesquisadores, o desenvolvimento de bancos de dados mais amplos sobre tecidos faciais de populações históricas e contemporâneas é fundamental para aprimorar a precisão dessas reconstruções.

Especialistas ressaltam que novas análises e possíveis escavações poderão ajudar a recuperar mais informações sobre o contexto de vida e morte dessas figuras históricas. A integração entre arqueologia tradicional e tecnologias digitais promete transformar a compreensão sobre povos do passado e suas práticas funerárias.

À medida que avanços técnicos evoluem e mais amostras regionais forem digitalizadas, espera-se refinar ainda mais a individualidade das reconstruções faciais e ampliar o diálogo entre ciência e patrimônio cultural.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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