
Image: Dimitrios Katevainis CC BY-SA 4.0
Brasília — InkDesign News — Durante o mês de outubro de 2025, uma série de fenômenos astronômicos raros será registrada no céu, entre eles a maior superlua do ano, dois chuveiros de meteoros e a rara passagem do cometa C/2025 A6 (Lemmon). Pesquisadores e entusiastas da astronomia já se preparam para observar e analisar esses eventos, que prometem revelar novos dados sobre a atividade celeste em diversos pontos do planeta.
O Contexto da Pesquisa
O mês de outubro de 2025 se destaca pela recuperação de uma agenda celeste intensa, após meses considerados pouco expressivos para a observação do espaço. Conforme relatado por institutos de pesquisa astronômica, este período contempla fenômenos que variam desde a aproximação perigeu da lua, meteoros das constelações de Draco e Orion, até o retorno de um cometa recentemente descoberto.
“Stargazers will be happy to know that October will see the cosmos compensating for a couple of relatively lean months. There will be a whole bunch of celestial bodies to see over the next month…”
(“Amantes da observação do céu ficarão satisfeitos em saber que outubro verá o cosmos compensando por alguns meses relativamente fracos. Haverá uma série de corpos celestes para se ver ao longo do próximo mês…”)— Tom Hawking, Escritor, Popular Science
Resultados e Metodologia
O calendário astronômico do mês apresenta datas-chave que serão alvo de atenção da comunidade científica:
- 6 de outubro: Superlua da Colheita atingirá seu brilho máximo às 23h47 no horário da Costa Leste dos EUA, no momento em que a Lua estará em seu ponto mais próximo da Terra.
- 8 de outubro: O pico da Chuva de Meteoros Draconídeas é esperado, com as melhores condições de observação logo após o anoitecer, com origem na constelação de Draco.
- 14 de outubro: Júpiter terá visibilidade reforçada ao lado da Lua crescente, tornando-se um destaque entre os planetas do sistema solar.
- 21 de outubro: O cometa C/2025 A6 (Lemmon) fará sua máxima aproximação da Terra, com possibilidade de observação a olho nu, além do pico da Chuva de Meteoros Orionídeas, proveniente de detritos do cometa Halley.
Entre os métodos utilizados para o monitoramento desses eventos, destacam-se telescópios profissionais e observação a olho nu. Dados astronômicos são comparados com previsões de instituições como o Adler Planetarium e o Earthsky.org, que alertam para a variabilidade de intensidade e visibilidade dos meteoros e do próprio cometa.
“If Lemmon does continue to increase in brightness, it may well be visible to the naked eye on the night of October 21, but if not, a small telescope should let you see it easily enough.”
(“Se Lemmon continuar aumentando de brilho, pode ser visível a olho nu na noite de 21 de outubro, mas, caso contrário, um pequeno telescópio deve ser suficiente para observá-lo.”)— Earthsky.org, organização de astronomia
Implicações e Próximos Passos
A oportunidade de observar fenômenos raros como a superlua e o cometa Lemmon pode fornecer dados valiosos sobre as dinâmicas dos corpos celestes, suas trajetórias e composição. No caso do cometa, sua passagem será única para a atual geração, pois ele não retornará por quase 1.400 anos. O acompanhamento dos meteoros também pode contribuir para estudos atmosféricos, já que as partículas interagem com diferentes camadas da atmosfera terrestre.
Especialistas recomendam à população atenta que, nas noites de 21 de outubro, volte seus olhares ao céu, principalmente na direção do noroeste para o cometa e do sudoeste para o pico da Chuva de Orionídeas, especialmente a partir de 2h da manhã, horário de Brasília. Adicionalmente, a relação dos meteoros das Orionídeas com o cometa Halley reforça a relevância desses registros para a compreensão de ciclos e resíduos astronômicos.
Nas próximas semanas, pesquisadores devem analisar imagens e dados captados por telescópios do hemisfério norte e sul, desenvolvendo estudos comparativos capazes de aprimorar previsões e estratégias de observação. As descobertas contribuirão substancialmente ao conhecimento sobre eventos cíclicos e imprevisíveis do Sistema Solar e da observação astronômica popular.
Fonte: (Popular Science – Ciência)