
São Paulo — InkDesign News — Em 27 de setembro de 2025, os observadores do céu testemunharão o crescente da lua se aproximar da estrela Antares, enquanto uma rara ocultação acontece, quando a lua passará diretamente em frente a esse supergigante vermelho, ocultando-o temporariamente da vista.
Detalhes da missão
A interação entre a lua crescente e Antares será visível ao pôr do sol, cerca de 15 graus acima do horizonte sudoeste. Antares, situado a cerca de 604 anos-luz da Terra, aparecerá menos de 3 graus à direita da lua, cercado pelas estrelas da constelação de Escorpião. Observe-se que a lua se apresentará com uma iluminação de cerca de 33%, pouco antes da sua fase de quarto crescente. Para aqueles que utilizarem binóculos, a superfície lunar revelará uma topografia marcada por crateras e as planícies basálticas, resultado de atividades vulcânicas de bilhões de anos.
Tecnologia e objetivos
Cientistas estudam Antares, que possui um diâmetro de aproximadamente 700 vezes o do Sol, embora sua massa seja apenas 12 vezes superior, resultando em uma baixa densidade. Antares está em um estágio avançado de sua vida e deverá colapsar em uma explosão de supernova ao esgotar seus combustíveis. Além disso, poderá ser um evento de observação único para algumas áreas da Antártida, onde o fenômeno da ocultação será visível. “O evento oferece uma oportunidade única de estudar a dinâmica de Antares e a interação com a lua”, destacou um astrofísico envolvido na pesquisa.
Próximos passos
Após o evento de 27 de setembro, os cientistas planejam analisar os dados coletados durante a ocultação e continuar observando Antares, aprimorando a compreensão sobre a evolução dos supergigantes. Além disso, suas equipes estão em contato com centros de pesquisa em regiões remotas para coletar registros e imagens do fenômeno. “Estar no local e registrar essas interações cósmicas é essencial para o avanço no nosso conhecimento da evolução estelar”, afirmou um coordenador do projeto.
O impacto da observação do evento na exploração espacial e no entendimento do cosmos é inegável, contribuindo para a pesquisa sobre a vida das estrelas e sua morte explosiva, fascinando tanto cientistas quanto entusiastas da astronomia.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)