
Brasília — InkDesign News — A busca por diagnósticos precisos e tratamento eficaz continua a ser um desafio significativo no Sistema Único de Saúde (SUS). O caso da artesã Regiane Araújo Pacheco exemplifica a longa jornada enfrentada por muitos pacientes com doenças reumáticas, como artrite reumatoide e lúpus.
Contexto e objetivos
A jornada do paciente, conforme a experiência de Regiane, ilustra um problema de saúde persistente e grave. Apesar de ter sido diagnosticada com artrite reumatoide na adolescência, sua busca por tratamento eficaz se estendeu até os 30 anos, quando finalmente diagnosticou lúpus. O principal objetivo do Programa Agora Tem Especialistas, lançado pelo Ministério da Saúde, é reduzir o tempo que pacientes como Regiane levam para receber atendimento especializado no SUS.
Metodologia e resultados
O programa foi implementado para aumentar a disponibilidade de serviços médicos especializados em seis áreas críticas: oncologia, ortopedia, ginecologia, cardiologia, oftalmologia e otorrinolaringologia. A aprovação da medida provisória pelo Congresso Nacional, com 403 votos a favor, ressaltou a urgência em enfrentar o tempo de espera que pode se estender por meses ou anos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que “o Agora tem Especialistas busca enfrentar um problema que é o que a população mais sente hoje: o tempo de espera para atendimento especializado no Sistema Único de Saúde”
(“Agora tem Especialistas aims to tackle a problem that citizens feel the most today: the waiting time for specialized care in the Unified Health System”).
Implicações para a saúde pública
A implementação eficaz do programa poderá impactar significativamente à população, especialmente aqueles que enfrentam doenças crônicas. O presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia, José Eduardo Martinez, alertou que é necessário não apenas aumentar o número de especialistas, mas também melhorar o atendimento na atenção básica:
“Se eu tivesse o cara da ponta, o da unidade de base da saúde, que desse uma resolutividade, o atendimento secundário ou terciário seria aliviado.”
(“If I had the guy at the point, the one in the primary health unit, who provided a resolution, secondary or tertiary care would be alleviated.”)— José Eduardo Martinez, Presidente, Sociedade Brasileira de Reumatologia
O fortalecimento da atenção primária à saúde e a qualificação dos médicos generalistas são passos cruciais para agilizar o encaminhamento e tratamento de pacientes.
Em suma, com a aprovação do programa e iniciativas para fortalecer a saúde básica, espera-se que a jornada dos pacientes ao tratamento especializado se torne mais rápida e eficiente, beneficiando milhares de brasileiros que necessitam de assistência adequada e atempada.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)