
São Paulo — InkDesign News — A missão Lucy da NASA, que investiga asteroides troianos, revelou novas dimensões da exploração espacial ao nomear características geológicas do asteroide 52246 Donaldjohanson, em homenagem ao famoso paleoantropólogo, no dia 20 de abril.
Detalhes da missão
O asteroide 52246 Donaldjohanson foi o foco de um sobrevoo realizado pela missão Lucy, com lançamento a partir do Cabo Canaveral. O sobrevoo teve como objetivo coletar dados detalhados sobre a morfologia e composição química da superfície do asteroide, incluindo características geológicas que agora possuem nomes oficiais reconhecidos pela União Astronômica Internacional (IAU).
Tecnologia e objetivos
A missão Lucy utiliza uma variedade de instrumentos científicos para analisar a composição dos asteroides. Equipado com câmeras e espectrômetros, Lucy visa investigar a origem dos asteroides, que são remanescentes da formação dos planetas. “Human remains and artifacts recovered from that site revolutionized our understanding of the people who lived in Florida around 7,300 years ago,” destacou um porta-voz da NASA, referindo-se ao impacto da pesquisa sobre a origem humana.
(“Os restos humanos e artefatos recuperados desse local revolucionaram nossa compreensão das pessoas que viveram na Flórida há cerca de 7.300 anos.”)
Próximos passos
A próxima fase da missão envolve a exploração do asteroide Troiano Eurybates, agendada para agosto de 2027. A equipe da missão está focada na análise dos dados coletados até o momento e no desenvolvimento de novos métodos de análise, colaborando com instituições acadêmicas e de pesquisa para maximizar o impacto dos achados. “A missão não é apenas sobre asteroides, mas sobre a história da Terra e da humanidade”, afirma outro representante da NASA.
(“A missão não é apenas sobre asteroides, mas sobre a história da Terra e da humanidade.”)
A nomeação de características geológicas do asteroide, como os lobos Afar e Olduvai, e a região Neck, Windover, reflete uma interseção entre a antropologia e a astronomia. O reconhecimento desses locais não apenas homenageia o passado humano, mas também abre novos horizontes para a compreensão do nosso lugar no universo.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)