
São Paulo — InkDesign News — A pesquisa em física de partículas avançou significativamente com a utilização de aceleradores, dispositivos que aceleram partículas subatômicas a velocidades próximas à da luz para colisões, revelando aspectos fundamentais da matéria.
Detalhes da missão
Os aceleradores de partículas, como o Grande Colisor de Hádrons (LHC), operado pelo CERN, possuem a capacidade de criar condições semelhantes às do Big Bang. O LHC, com uma circunferência de 27 km, colide prótons a uma energia de 14 tera electron volts. Este trabalho é realizado em um ambiente altamente controlado, onde o vácuo e a temperatura extremamente baixa permitem a observação de partículas transitórias que compõem o universo.
Tecnologia e objetivos
Os aceleradores utilizam complexos campos elétricos e magnéticos para guiar e acelerar as partículas. No caso do LHC, 36 mil toneladas de ímãs são resfriadas a menos de 273,1 graus Celsius. “No LHC, as energias elevadas induzem a criação de partículas efêmeras a partir do vácuo, oferecendo uma visão sobre as operações básicas da natureza.”
(“In the LHC, high energies induce the creation of ephemeral particles from the vacuum, providing a glimpse into the basic operations of nature.”)— Físico, CERN
Próximos passos
A pesquisa no LHC irá continuar, com a expectativa de explorar novos fenômenos físicos. As colaborações internacionais entre cientistas deverão expandir a compreensão da natureza fundamental da matéria. O futuro próximo inclui investigações aprofundadas sobre a matéria escura e outras interações fundamentais.
A realização de descobertas em aceleradores de partículas não só propõe perguntas sobre a estrutura do universo, mas também impacta diretamente o avanço das tecnologias em áreas como a medicina e a comunicação.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)