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Ciência & Exploração

Pesquisa revela mitos sobre armadilhas nas pirâmides egípcias

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Brasília — InkDesign News — Uma pesquisa recente conduzida por egiptólogos e divulgada por Live Science revela que, ao contrário do imaginário popular impulsionado por filmes e jogos, os antigos egípcios não adotaram armadilhas do tipo “booby trap” para proteger as pirâmides de invasores. Especialistas argumentam que medidas arquitetônicas e simbólicas eram os principais recursos de defesa desses monumentos.

O Contexto da Pesquisa

Armadilhas mortais em tumbas egípcias são frequentemente retratadas em franquias como Indiana Jones ou Tomb Raider, mas até então faltava comprovação histórica desse tipo de dispositivo no Egito Antigo. Pesquisadores como Reg Clark e Rolf Krauss, acadêmicos independentes com vasta produção sobre segurança em tumbas, analisaram relatos históricos, evidências físicas e textos arqueológicos do período das pirâmides e mastabas.

Resultados e Metodologia

Segundo Clark e Krauss, não há registros de armadilhas letais nas pirâmides, mas constatou-se o emprego de métodos rigorosos de obstrução física para dificultar acessos. Clark detalha:

“No, they didn’t use booby traps in the pyramids, but they could make it damn difficult to get in!”
(“Não, eles não usaram armadilhas nas pirâmides, mas podiam tornar a entrada extremamente difícil!”)

— Reg Clark, Egiptólogo independente

O estudo aponta para passagens bloqueadas com pedras deslizantes, câmaras seladas e corredores cegos. Esses mecanismos, embora pudessem resultar em acidentes — como o ocorrido durante a escavação da Pirâmide de Sekhemkhet nos anos 1950 —, não tinham intenção de ferir invasores diretamente. Krauss reforça a limitação das armadilhas em ambientes amplos:

“Booby traps are unknown to Egyptologists. […] A tomb or funerary construction large enough to hide a booby trap cannot be entered and robbed by a single person; only a team would be able to do that.”
(“Armadilhas são desconhecidas entre egiptólogos. […] Uma tumba grande o suficiente para esconder uma armadilha não pode ser roubada por uma única pessoa; apenas uma equipe conseguiria.”)

— Rolf Krauss, Egiptólogo independente

Os egípcios também recorriam a textos mágicos escritos nas paredes, conhecidos como Textos das Pirâmides, para invocar proteção espiritual, além de punições severas para ladrões capturados.

Implicações e Próximos Passos

A pesquisa reorienta o debate sobre a segurança em tumbas reais, mostrando que a combinação de arquitetura maciça, corredores labirínticos e elementos simbólicos, e não armadilhas físicas, era a resposta egípcia às tentativas de saque. Especialistas sugerem que essa abordagem pode influenciar a análise de outros complexos funerários na busca por padrões de proteção antiga sem recorrer a mitos perpetuados pela cultura pop.

Os próximos desdobramentos apontam para investigações sobre adaptações defensivas em tumbas posteriores ao período das pirâmides, como no Vale dos Reis, e para análises técnicas do colapso de bloqueios e sua relação com acidentes arqueológicos modernos. A discussão contribui para um entendimento mais rigoroso dos métodos de segurança antigos e para a preservação das estruturas remanescentes.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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