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Saúde

Caminhoneiros do SUS enfrentam solidão e saúde mental precária

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Brasília — InkDesign News — A jornada de trabalho exaustiva e a solidão têm gerado significativos problemas de saúde mental entre caminhoneiros no Brasil. Pesquisas recentes apontam que o estresse e a fadiga são preocupações crescentes nesse setor, que desempenha um papel vital na economia do país.

Contexto e objetivos

A profissão de caminhoneiro no Brasil, com uma média de idade de 46 anos, enfrenta um desafio crítico: a saúde mental dos trabalhadores. A pressão contínua por prazos e a solidão nas longas jornadas geram consequências sérias, como ansiedade e depressão. O objetivo de estudos recentes é entender essa situação e buscar soluções que melhorem as condições de saúde mental desses profissionais.

Metodologia e resultados

Dados do Ministério Público do Trabalho (MPT) revelam que cerca de 50,49% dos motoristas trabalham sob regime de comissão, e 56% têm jornadas que variam entre 9 e 16 horas. Um estudo mostrou que a probabilidade de transtornos mentais aumenta em três vezes para aqueles que dirigem mais de 12 horas diárias. Segundo o procurador do Trabalho Paulo Douglas de Moraes, “a saúde mental já é reconhecida como problema estrutural da cadeia logística do transporte rodoviário”
(“the mental health is already recognized as a structural problem of the road transport logistics chain”).— Paulo Douglas de Moraes, Procurador do Trabalho

Em relação ao uso de substâncias, quase 27% dos motoristas assumem o uso frequente de drogas para prolongar as horas de trabalho, elevando ainda mais os riscos associados.

Implicações para a saúde pública

As implicações da saúde mental precária entre caminhoneiros são drásticas, afetando não apenas os indivíduos, mas também a segurança nas estradas e a eficiência da logística de transporte. Enquanto o MPT se empenha em regular a carga horária e garantir condições adequadas de descanso, o aumento nos acidentes relacionados à fadiga e ao estresse demanda uma resposta mais robusta do governo e da sociedade.

A neurocientista Barbara Lippi alerta que “não basta apenas cuidar da parte física e prevenir acidentes; agora, as empresas também precisam olhar para os fatores que afetam o bem-estar psicológico”
(“it is not enough to care just about the physical part and to prevent accidents; now, companies also need to look at the factors that affect psychological well-being”).— Barbara Lippi, Neurocientista

Em síntese, a promoção de políticas públicas que garantam um ambiente de trabalho mais saudável é essencial. Melhores condições nas estradas e um suporte psicológico apropriado podem melhorar tanto a vida dos caminhoneiros quanto a segurança nas vias.

Fonte: (Agência Brasil – Saúde)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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