
São Paulo — InkDesign News — O ex-astronauta da NASA Terry Virts, agora aspirante a senador, defende uma reavaliação do programa espacial dos Estados Unidos, em uma entrevista na qual aborda a necessidade de mais investimentos e foco na exploração lunar por parte da agência espacial.
Detalhes da missão
Em um episódio especial do programa “This Week In Space”, Virts discorre sobre a importância do programa Artemis, que visa levar novamente humanos à Lua até 2025. Ele destaca a sua experiência como astronauta no desenvolvimento do Sistema de Lançamento Espacial (SLS) em 2011. “O uso atual da tecnologia tem sido ineficaz para nossos objetivos de longo prazo”, afirma Virts.
Tecnologia e objetivos
O SLS, uma das maiores inovações da NASA, é projetado para suportar a carga útil necessária para saídas e aterrissagens na superfície lunar. A proposta anterior de múltiplos veículos de lançamento em diferentes missões não é suficiente, segundo Virts, que enfatiza a necessidade de um único foguete robusto. “Precisamos de uma abordagem unificada de exploração”, pensa ele.
Próximos passos
A NASA está atualmente focada na preparação para a primeira missão Artemis, Artemis I, que deverá ser um teste crucial para validar todos os sistemas do SLS. Virts sugere que a colaboração com a indústria privada deve ser fortalecida para garantir a continuidade do programa e prevenir atrasos. “A parceria com empresas privadas é vital”, explica. “Isso não só acelera o progresso, mas também reduz custos.”
A missão Artemis é um passo importantíssimo não apenas para a exploração lunar, mas também para a preparação de missões futuras a Marte.
(“The Artemis mission is a crucial step not only for lunar exploration but also for preparing for future missions to Mars.”)— Terry Virts, Ex-astronauta da NASA e candidato a senador
O impacto da exploração lunar sobre o futuro da exploração espacial e seu reflexo no avanço da ciência é inegável. A busca pública e privada por novos horizontes no espaço pode marcar o início de uma nova era de descobertas, elevando a NASA e, por extensão, os Estados Unidos, entre as potências de exploração espacial.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)