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Justiça

STF nega recurso para prorrogar patente de caneta emagrecedora

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Brasília — InkDesign News — O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) proferiu uma decisão nesta sexta-feira (19), autorizando a produção de medicamentos à base de liraglutida por terceiros, impactando diretamente os tratamentos para obesidade e diabetes tipo 2.

Contexto jurídico

O processo em questão envolve a empresa Novo Nordisk, produtora da caneta emagrecedora Saxenda, que pleiteava a extensão do prazo da patente da substância (PI0410972-4). A Justiça, no entanto, entendeu que não há justificativa legal para a prorrogação do referido direito, conforme estabelecido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Esta decisão reitera a posição do Supremo Tribunal Federal (STF), que, em 2021, na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5.529, declarou inconstitucional a prorrogação automática de patentes, fixando o prazo máximo de vigência em 20 anos a partir do depósito.

Argumentos e precedentes

O INPI argumentou que a manutenção da patente não apenas contraria a legislação vigente, mas também pode contribuir para problemas de desabastecimento no mercado de medicamentos, considerando o aumento da demanda. “Causou estranheza à Novo Nordisk que o INPI tenha pleiteado à justiça, em suas razões de apelação, o reconhecimento de suposto direito de livre comercialização de produtos em favor de terceiros…”, afirmou a empresa em nota oficial.

“O INPI deveria manter-se focado em prestar seus serviços de forma eficiente, promovendo o respeito à propriedade industrial e um ambiente pró-inovação no país.”
(“O INPI deveria manter-se focado em prestar seus serviços de forma eficiente, promovendo o respeito à propriedade industrial e um ambiente pró-inovação no país.”)

— Novo Nordisk

Impactos e desdobramentos

A decisão do TRF1 não apenas reforça a jurisprudência em torno da propriedade intelectual, mas também abre caminho para uma maior concorrência no mercado de medicamentos, possibilitando que alternativas mais acessíveis sejam disponibilizadas ao público. A Justiça e o INPI enfatizam a importância de garantir a segurança jurídica e a previsibilidade no sistema de propriedade industrial, assegurando o acesso a tratamentos essenciais.

“A decisão reafirma a segurança jurídica e a previsibilidade no sistema de propriedade industrial, garantindo a função social da patente, a livre concorrência e o acesso da população a medicamentos mais acessíveis.”
(“A decisão reafirma a segurança jurídica e a previsibilidade no sistema de propriedade industrial, garantindo a função social da patente, a livre concorrência e o acesso da população a medicamentos mais acessíveis.”)

— INPI

Com essa mudança, especialistas sugerem que o mercado farmacêutico deve se reinventar, buscando soluções inovadoras para atender a demanda crescente por medicamentos. A decisão traz à tona questões sobre a necessidade de uma regulação mais robusta e atualizada sobre patentes no Brasil, visando um equilíbrio entre proteção à inovação e acesso à saúde pública.

Fonte: (Agência Brasil – Justiça)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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