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Ciência & Exploração

Astronomia prevê visibilidade do cometa SWAN R2 em outubro

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Observatório Solar Dynamics, NASA — InkDesign News — Uma equipe internacional de astrônomos anunciou a recente identificação do cometa de longo período C/2025 R2 (SWAN), visto próximo ao Sol e com previsão de alta visibilidade a olho nu entre 20 e 23 de outubro de 2025, coincidindo com o pico da chuva de meteoros Orionídeas. A descoberta, que também aponta para a possível observação simultânea de dois cometas brilhantes, representa um evento raro na astronomia moderna.

O Contexto da Pesquisa

O cometa SWAN R2 foi descoberto em 12 de setembro pelo instrumento Solar Wind Anisotropies (SWAN), instalado no Observatório Solar Dynamics da NASA. O responsável pelo achado nas imagens do SWAN foi Vladimir Bezugly, astrônomo amador ucraniano, de acordo com relatos publicados pela Universe Today. Três dias depois, o objeto foi oficialmente classificado como cometa pela União Astronômica Internacional e renomeado para C/2025 R2 (SWAN). Segundo estimativas do portal EarthSky, SWAN R2 tem um período orbital de aproximadamente 22.554 anos, e sua cauda pode alcançar a extensão de cinco luas cheias.

“Esse cometa de longo período apresenta uma órbita de mais de 22 mil anos, o que o torna um visitante raro para a Terra”
(“This long-period comet appears to orbit the sun every 22,554 years, according to EarthSky, and its tail is about the same length as five full moons.”)

— EarthSky, Portal de Astronomia

Resultados e Metodologia

Inicialmente visível apenas do Hemisfério Sul e próximo ao planeta Marte após o anoitecer, o cometa SWAN R2 deverá atingir sua máxima proximidade com a Terra em 21 de outubro de 2025, a apenas 0,27 unidades astronômicas (cerca de um quarto da distância Terra-Sol), segundo The Sky Live. Nessa ocasião, estimativas sugerem que o cometa poderá atingir magnitude 4, nível suficiente para observação a olho nu em céus escuros de ambos os hemisférios. Outra possível consequência é que, entre 4 e 6 de outubro, a Terra atravesse rastros de detritos do cometa, potencializando uma chuva de meteoros inédita. Mesmo que o brilho não atinja o limiar de percepção a olho nu, binóculos astronômicos ou telescópios caseiros serão suficientes para acompanhá-lo.

Coincidentemente, outro cometa, C/2025 A6 (Lemmon), descoberto em janeiro pelo Mount Lemmon Survey, também atingirá sua máxima aproximação à Terra em 21 de outubro — cerca de 0,60 UA, e estará visível tanto ao amanhecer quanto ao anoitecer. Ambos os cometas podem apresentar brilho semelhante (magnitude 4), maximizando as possibilidades de observação no período do pico da chuva de meteoros Orionídeas e do céu sem interferência da Lua Nova, em 21 de outubro de 2025.

“As melhores noites para ver ambos os cometas — se sobreviverem à aproximação do Sol e atingirem o brilho previsto — serão de 20 a 23 de outubro, coincidindo com o pico da chuva de meteoros Orionídeas e a Lua Nova.”
(“The best nights to see both comets…will be Oct. 20–23, when they are closest to Earth. Oct. 21 is the date of the new moon, when night skies will be free of moonlight. Oct. 20–21 is also the peak of the Orionid meteor shower…”)

— Live Science, Artigo Especializado

Implicações e Próximos Passos

A conjunção de dois cometas potencialmente brilhantes e uma intensa chuva de meteoros durante a Lua Nova cria condições ideais para observação astronômica, incentivando projetos de educação científica e o engajamento de observatórios amadores e profissionais. Episódios anteriores, como a passagem do cometa NEOWISE em 2020, mobilizaram milhões de entusiastas e ampliaram o interesse pelo monitoramento de corpos menores no Sistema Solar. O cometa Tsuchinshan-ATLAS, em outubro de 2024, também se destacou entre curiosos e estudiosos, reforçando a popularização da ciência espacial.

Futuras campanhas de observação podem fornecer dados valiosos sobre a dinâmica de cometas de longo período e suas interações com a Terra, abrindo caminho para análises do impacto de detritos cometários em fenômenos atmosféricos. Segundo especialistas, há expectativa de que novas descobertas desse tipo alimentem debates sobre a formação primordial do Sistema Solar e ampliem programas colaborativos entre agências científicas e astrônomos amadores.

Próximas investigações deverão detalhar as transformações na intensidade e na composição dos cometas à medida que se aproximam do Sol — fenômeno que frequentemente resulta em desintegração e fragmentação desses corpos. Os resultados dessas análises podem orientar estratégias de monitoramento e ampliar a compreensão sobre riscos potenciais e oportunidades únicas de observação celeste.

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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