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Ciência & Exploração

Cientistas desenvolvem micromotores menores que um fio de cabelo

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Gotemburgo — InkDesign News — Em avanço inédito apresentado nesta semana, pesquisadores da Universidade de Gotemburgo desenvolveram engrenagens microscópicas movidas por luz. O estudo, publicado recentemente, representa um ponto de inflexão no design de motores em escala micrométrica, potencialmente viabilizando dispositivos tão pequenos que poderiam caber em um fio de cabelo.

O Contexto da Pesquisa

Desde relógios até turbinas eólicas, engrenagens são fundamentais na mecânica moderna. No entanto, a miniaturização desses sistemas, crucial para a criação de micro-motores em chips, se deparava com um grande obstáculo: abaixo de 0,1 milímetro, as tradicionais correntes mecânicas tornavam-se inviáveis. Por mais de três décadas, o impasse persistiu, limitando a automação em escala microscópica.

Resultados e Metodologia

A equipe sueca ultrapassou essa barreira ao abandonar os mecanismos clássicos e utilizar a luz de laser para acionar diretamente as engrenagens. Esses microdispositivos são criados a partir de metamateriais ópticos — estruturas padronizadas capazes de capturar e manipular a luz em escala nanométrica. Por meio da litografia convencional, as engrenagens são fabricadas em silício sobre microchips, com diâmetros entre 16 e 20 micrômetros, dimensões comparáveis a células humanas.

Ao incidir laser sobre a superfície do metamaterial, o movimento rotativo é iniciado. A intensidade da luz controla a velocidade do giro, enquanto a polarização da luz permite alternar a direção de rotação da engrenagem.

“Construímos um sistema em que uma engrenagem movida por luz coloca toda a cadeia em movimento. As engrenagens podem ainda converter rotação em movimento linear, executar movimentos periódicos e controlar minúsculos espelhos para desviar luz.”
(“We have built a gear train in which a light-driven gear sets the entire chain in motion. The gears can also convert rotation into linear motion, perform periodic movements and control microscopic mirrors to deflect light.”)

— Gan Wang, pesquisador em física da matéria mole, Universidade de Gotemburgo

Além disso, como não há necessidade de contato físico fixo, a escalabilidade do micromotor passa a ser viável para sistemas mais complexos diretamente integrados a chips.

Implicações e Próximos Passos

Os autores vislumbram aplicações que vão da manipulação de partículas à integração em futuros sistemas “lab-on-a-chip” para diagnósticos médicos de alta precisão. No campo biomédico, modelos experimentais já indicam a possibilidade de empregar esses motores como microbombas internas para atuação sobre fluxos fisiológicos e válvulas temporizadas.

“Podemos usar esses novos micromotores como bombas dentro do corpo humano, por exemplo, para regular diferentes fluxos. Estou também estudando seu funcionamento como válvulas que abrem e fecham.”
(“We can use the new micromotors as pumps inside the human body, for example to regulate various flows. I am also looking at how they function as valves that open and close.”)

— Gan Wang, pesquisador, Universidade de Gotemburgo

Especialistas enfatizam que a adoção de acoplamentos ópticos em vez de soluções volumosas pode redefinir o desenvolvimento de sistemas micromecânicos, finalmente rompendo o limite de miniaturização imposto pelas soluções tradicionais.

O próximo desafio será expandir a complexidade desses dispositivos e testar sua robustez em ambientes biológicos ou industriais, cenário que pode marcar uma nova era para a engenharia de materiais funcionais e aplicações médicas personalizadas.

Fonte: (ScienceDaily – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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