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Ciência & Exploração

Estudo revela colisões violentas que tornaram a Terra habitável

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Boulder, Colorado — InkDesign News — Pesquisadores do Southwest Research Institute, em colaboração com a Universidade de Yale, publicaram um estudo de destaque na revista Nature Reviews detalhando os avanços recentes da comunidade científica na compreensão da formação e evolução dos planetas rochosos internos, conhecidos como planetas terrestres. O artigo foca no papel desproporcional da acreção tardia, a última fase de crescimento planetário, na evolução a longo prazo e na habitabilidade desses corpos celestes.

O Contexto da Pesquisa

A formação dos sistemas solares ocorre quando nuvens de gás e poeira se aglutinam sob a força da gravidade, originando uma estrela central — como o Sol — e um disco achatado de materiais consolidando-se ao redor. Mercúrio, Vênus, Terra e Marte surgiram desse processo: pequenos corpos rochosos foram se acumulando até formar os protoplanetas. Dentre eles, a Terra foi provavelmente o último planeta terrestre a se formar, alcançando cerca de 99% de sua massa final entre 60 e 100 milhões de anos após a consolidação dos primeiros sólidos.

Resultados e Metodologia

De acordo com Dr. Simone Marchi, autor principal do estudo do Solar System Science and Exploration Division do SwRI em Boulder, “examinamos o papel desproporcional que a acreção tardia — o último 1% do crescimento planetário — exerce no controle da evolução de longo prazo da Terra e dos demais planetas terrestres” (“We examined the disproportionate role late accretion — the final 1% of planetary growth — plays in controlling the long-term evolution of the Earth and other terrestrial planets”) — Simone Marchi, Pesquisador, Southwest Research Institute. A equipe utilizou simulações de grandes impactos e analisou dados geoquímicos provenientes de meteoritos e rochas terrestres para restringir a história da acreção tardia e compreender as consequências para a evolução interior, crustal e atmosférica dos planetas.

Os resultados revelam que impactos tardios tiveram influência crítica em processos como tectônica, composição atmosférica e presença de água, especialmente nos casos de Vênus e Terra. Características como a variabilidade superficial de Marte e a alta proporção de metal para silicato em Mercúrio também foram associadas a grandes impactos tardios. O grupo empregou modelos dinâmicos e observações lunares para reconstruir o histórico de bombardeamento dos planetas internos.

Implicações e Próximos Passos

O estudo enfatiza que as histórias de impactos devem ser essenciais na busca por exoplanetas habitáveis. “A habitabilidade de um planeta rochoso depende da natureza de sua atmosfera, ligada à tectônica de placas e desgaseificação do manto” (“The habitability of a rocky planet depends on the nature of its atmosphere, which is tied to plate tectonics and mantle outgassing”) — Simone Marchi, Pesquisador, Southwest Research Institute. Além disso, a equipe destaca que colisões podem tanto dispersar quanto enriquecer atmosferas com elementos voláteis, afetando diretamente a evolução e o potencial de habitabilidade planetária.

Os pesquisadores sugerem que investigações futuras devem não só focar nas propriedades físicas dos exoplanetas, mas também considerar seu histórico de impactos como parâmetro para identificar potenciais “gêmeos de Terra”. O destino do material proveniente dos impactores e a abundância de elementos voláteis permanecem áreas chave para decifrar a origem e evolução dos planetas terrestres.

O próximo desafio para a área será integrar esses conhecimentos a modelos mais precisos, contribuindo para a busca de planetas potencialmente habitáveis e ampliando a compreensão sobre os processos que precederam o surgimento da vida na Terra. Especialistas aguardam novos fluxos de dados geoquímicos e simulações dinâmicas mais avançadas como caminhos promissores para responder questões ainda em aberto sobre a formação dos mundos terrestres.

Fonte: (ScienceDaily – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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