Brasília — InkDesign News — A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, na terça-feira (16), a imediata apreensão do azeite de oliva da marca Los Nobles em todo o Brasil, proibindo sua comercialização, distribuição, importação e uso em decorrência de sua origem clandestina.
Contexto e objetivos
O azeite de oliva da marca Los Nobles é alvo de apreensão devido a irregularidades em sua produção e comercialização. A Anvisa informou que o produto não possui registro ou anuência na Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnología Médica (Anmat), que é a agência reguladora argentina relevante para a segurança alimentar. O objetivo principal é proteger a saúde pública, prevenindo a exposição da população a produtos não regulamentados e potencialmente perigosos.
Metodologia e resultados
A decisão da Anvisa é baseada em informes que identificaram a ausência de controle sobre os padrões de segurança e eficácia do azeite. Além disso, a agência encontra-se em constante observação de produtos que aparecem no mercado sem as devidas regulamentações. A investigação incluiu a consulta a registros de comercialização e o estado dos produtos em questão, culminando na resolutiva apreensiva publicada no Diário Oficial da União. Entre os dados levantados, a Anvisa ainda observou que o produto foi publicamente associado a uma empresa farmacêutica que, ao ser questionada, “declarou que não localizou em seus controles internos, nenhum produto com a denominação de Zempyc”
“The company stated that it did not locate any product under the name Zempyc in its internal controls.
(“a empresa declarou que não localizou em seus controles internos, nenhum produto com a denominação de Zempyc.”)— Anvisa
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Implicações para a saúde pública
A apreensão do azeite de oliva e a proibição de um suplemento alimentar, o Zempyc Natural, visam não apenas a segurança do consumidor, mas também a manutenção de um mercado regulado. A comercialização de produtos com origem e composição desconhecidas pode acarretar riscos à saúde que vão além da mera ineficácia, podendo provocar reações adversas. Assim, a Anvisa reforça a necessidade de políticas de proteção ao consumidor e regulamentações mais rigorosas para produtos que prometem benefícios à saúde sem respaldo científico. Em nota, a Anvisa assegurou que continuará a adotar medidas para garantir a segurança alimentar no Brasil.
As recomendações sugerem que os consumidores permaneçam atentos a rótulos e à origem dos produtos, além de realizar denúncias em caso de irregularidades, contribuindo assim para um ambiente de consumo mais seguro e regulado.
Fonte: Agência Brasil – Saúde
