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Space & Exploração

NASA propõe uso de exaustão de foguete para remover lixo espacial

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São Paulo — InkDesign News — Cientistas da Universidade de Tóquio, liderados por Kazunori Takahashi, desenvolveram um sistema inovador para remover detritos na órbita baixa da Terra, utilizando os gases de exaustão de um motor iônico para desviar detritos para a atmosfera, onde podem queimar de forma segura.

Detalhes da missão

O problema do lixo espacial, composto de mais de 14.000 fragmentos, requer uma solução urgente. A proposta de Takahashi envolve um satélite de remoção, que deve utilizar sua tecnologia de thrusters para empurrar detritos orbitalmente instáveis. O sistema, chamado de “ejetor bidirecional de plasma”, utiliza um gás inerte, como argônio, para produção de plasma, possibilitando assim a remoção de detritos com segurança e eficiência.

Tecnologia e objetivos

A inovação principal do projeto de Takahashi é a criação de um motor iônico com dois exaustores apontando em direções opostas. Esse design permite que a pressão de um lado cancele a do outro, mantendo o satélite em uma posição fixa enquanto opera. Segundo Takahashi, “isso proporciona uma ejeção de plasma bidirecional”.

“Ele pode ser operado usando argônio com eficiência similar à do xenônio, mas oferecendo um custo reduzido para o dispositivo de propulsão.”
(“It can be operated using argon to a similar efficiency as with xenon, but providing a reduced cost for the propulsion device.”)

— Kazunori Takahashi, Cientista, Universidade de Tóquio

Os testes em laboratório com tubos de vácuo mostraram que o sistema foi capaz de gerar até 25 mN de empuxo, superando resultados anteriores. O sistema é projetado para focar em detritos maiores, que possuem maior potencial para gerar a síndrome de Kessler, onde colisões começam a causar uma reação em cadeia, tornando a órbita da Terra intransitável.

Próximos passos

A pesquisa de Takahashi foi publicada em 20 de agosto na revista Scientific Reports. O próximo passo incluem a validação da tecnologia em ambientes orbitais reais, potencialmente em colaboração com agências espaciais, visando um cronograma para implementação em missões futuras. O sistema também deverá ser ajustado para garantir que os requisitos de potência de alguns quilowatts sejam atendidos.

“A forma específica do cuspide proporciona uma separação geométrica do plasma da parede, reduzindo a perda de plasma.”
(“The specific shape of the cusp provides a geometrical separation of the plasma from the wall, reducing the plasma loss.”)

— Kazunori Takahashi, Cientista, Universidade de Tóquio

Com a crescente quantidade de detritos orbitais, essa metodologia se torna crucial para garantir a segurança, não só de satélites, mas também de missões futuras, assegurando que a exploração espacial continue a ser uma empreitada viável e segura.

Fonte: (Space.com – Space & Exploração)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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