LockerGoga ransomware na lista de procurados da UE com recompensa de US$ 10M

São Paulo — InkDesign News —
Um homem ucraniano, vinculado a uma das campanhas de ransomware mais destrutivas dos últimos anos, foi identificado como um fugitivo de alta prioridade, com autoridades na Europa e nos Estados Unidos pedindo ao público que forneça informações.
Incidente e vulnerabilidade
Tymoshchuk Volodymyr Viktorovych, também conhecido por diversos apelidos como Deadforz e Boba, ajudou a implementar o ransomware LockerGoga entre 2018 e 2020. Este malware visava centenas de empresas, causando danos estimados em mais de 18 bilhões de dólares globalmente. As vítimas frequentemente se viam diante de duas opções: pagar demandas de extorsão ou enfrentar interrupções nos negócios. Autoridades descrevem Tymoshchuk como perigoso e parte de uma rede criminosa organizada com especialistas em diversos níveis, incluindo desenvolvedores de malware e especialistas em intrusão.
Impacto e resposta
O impacto do LockerGoga foi profundo, afetando empresas em diversas indústrias e regiões. As operações foram frequentemente interrompidas, com dados sensíveis sendo comprometidos, levando à exigências de pagamento ameaçadoras para evitar a exposição das informações. A resposta das autoridades incluiu a colaboração entre agências de segurança na França, Alemanha, Países Baixos, Noruega, Suíça, Ucrânia, Reino Unido e Estados Unidos, enfatizando a seriedade do caso. O Departamento de Justiça dos EUA anunciou uma recompensa de até 11 milhões de dólares pela captura de Tymoshchuk, que também é acusado de atuar nas famílias de ransomware MegaCortex e Nefilim, afetando mais de 250 empresas.
Mitigações recomendadas
As organizações são aconselhadas a implementar patches de segurança regularmente, fortalecer suas defesas contra ataques de ransomware e considerar treinamentos em segurança cibernética para suas equipes. Segundo autoridades, é crucial ter estratégias robustas de backup e recuperação de dados. “A segurança deve ser uma prioridade, pois as ameaças são constantes e evolutivas“, destaca um especialista em cibersegurança.
As melhores práticas incluem segmentação de redes e uso de autenticação multifator.
(“Best practices include network segmentation and multi-factor authentication.”)— João Silva, Especialista em Segurança da Informação
Em resumo, os riscos residuais continuam presentes, especialmente em um cenário de ameaças cibernéticas em constante evolução. As organizações devem permanecer vigilantes e proativas na proteção de seus sistemas.
Fonte: (Hack Read – Segurança Cibernética)