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Ciência & Exploração

NASA anuncia descoberta que indica vida passada em Marte

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Houston — InkDesign News — Uma equipe de pesquisadores da NASA revelou, em setembro de 2024, indícios de possíveis sinais de vida antiga em Marte, após a análise detalhada de minerais e compostos orgânicos em rochas coletadas pelo rover Perseverance no leito seco do rio Neretva Vallis, na cratera Jezero. O estudo, publicado na revista Nature, sugere que os padrões encontrados nesses minerais podem ter origem em processos biológicos outrora ativos no planeta vermelho.

O Contexto da Pesquisa

A busca por vida em Marte é um dos principais motores das missões interplanetárias atuais. Pesquisas anteriores já haviam identificado evidências indiretas de água, mas não sinais concretos de atividade biológica passada. O rover Perseverance, em atividade desde 2021, foi projetado para coletar amostras e analisar a geologia local em busca de “bioassinaturas” — sinais que possam indicar vida passada.

Resultados e Metodologia

Durante suas explorações, o Perseverance identificou um rochedo em formato de seta, apelidado de Cheyava Falls, e coletou amostras em outros dois pontos, Sapphire Canyon e Masonic Temple. As análises, conduzidas com o instrumento SHERLOC, detectaram compostos orgânicos, presença de argilas e minerais como vivianita (ferro-fosfato) e greigita (ferro-sulfeto), que sugerem reações químicas entre matéria orgânica e lama marciana. Manchas semelhantes a pele de leopardo e padrões brancos nas rochas acentuaram as suspeitas de que processos semelhantes àqueles impulsionados por microrganismos na Terra poderiam ter ocorrido em Marte.

“Eles mostraram evidências de ciclos químicos dos quais organismos na Terra podem se aproveitar para produzir energia. E quando olhamos mais de perto, vimos coisas que são fáceis de explicar com vida marciana primitiva, mas muito difíceis de explicar apenas com processos geológicos.”
(“They showed evidence of chemical cycling that organisms on Earth can take advantage of to produce energy. And when we looked even closer, we saw things that are easy to explain with early Martian life but very difficult to explain with only geological processes.”)

— Michael Tice, geobiólogo e astrobiólogo, Universidade Texas A&M

As características minerais e sua distribuição espacial sugerem processos de oxirredução — uma dinâmica comum em ecossistemas bacterianos terrestres. Contudo, os cientistas alertam para a possibilidade de esses padrões serem fruto de processos puramente geológicos, que também podem atuar sobre escalas de milhões de anos.

Implicações e Próximos Passos

A confirmação definitiva sobre a natureza biológica ou abiótica desses minerais só será possível após análises laboratoriais em solo terrestre. O retorno das amostras, planejado em colaboração com a Agência Espacial Europeia (ESA) até 2033, enfrenta atrasos e incertezas orçamentárias, questionando o futuro da missão.

“Eles revisaram os dados por um ano e disseram: não conseguimos encontrar outra explicação. Portanto, isso pode ser o sinal mais claro de vida que já encontramos em Marte, o que é incrivelmente empolgante.”
(“After a year of review, they have come back and they said, listen, we can’t find another explanation. So this very well could be the clearest sign of life that we’ve ever found on Mars, which is incredibly exciting.”)

— Sean Duffy, Administrador Interino, NASA

Enquanto a NASA busca garantir recursos para a missão de retorno, a China anunciou planos para lançar uma missão semelhante já em 2028, ampliando a disputa internacional por liderança na pesquisa marciana.

O futuro das investigações sobre vida extraterrestre em Marte dependerá das decisões políticas e do êxito das missões de retorno de amostras, passo essencial para esclarecer se os sinais detectados realmente representam sinais de vida antiga ou apenas curiosos artefatos químicos.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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