
São Paulo — InkDesign News — Apesar da crescente quantidade de ferramentas de detecção e mobilização de alertas, ataques cibernéticos continuam a ser eficazes. A ausência de informações completas pode levar a falhas na detecção de anomalias, sublinhando a necessidade de abordagens proativas, como a de caça a ameaças.
Vetor de ataque
Os atacantes frequentemente exploram vulnerabilidades e utilizando técnicas como lateral movement para penetrar nas defesas de uma organização. Esses métodos, associados a zero-days, tornam cada vez mais difícil detectar ações maliciosas, mesmo com a implementação de ferramentas avançadas. Por exemplo, a utilização de credenciais comprometidas, conforme observa-se com o uso de ferramentas como o Mimikatz, representa uma técnica comum para extração de dados sensíveis.
Impacto e resposta
A resposta a esses ataques deve ser imediata e bem estruturada. Organizações que não possuem um programa de caça a ameaças correm o risco de passar por cima de invasões que poderiam ser rapidamente neutralizadas. O impacto, em termos de perda de dados e recursos financeiros, é significativo e pode afetar a confiança do cliente e a reputação da empresa.
Análise e recomendações
É fundamental que as equipes de segurança pratiquem a caça a ameaças regularmente, estabelecendo um entendimento claro do que constitui um comportamento normal em seu ambiente. Tal abordagem permite detectar anomalias através da análise minuciosa de logs e dados de autenticação. Como destacado em um estudo, “A caça a ameaças é um estado mental que começa com a suposição de que algo pode estar errado” (“Threat hunting is a way of thinking that starts with the assumption that something might be wrong”).
“A caça a ameaças é um estado mental que começa com a suposição de que algo pode estar errado”
(“Threat hunting is a way of thinking that starts with the assumption that something might be wrong.”)— Especialista em Cibersegurança, Dark Reading
Para fortalecer essa eficácia, recomenda-se simular ataques em ambientes controlados para treinar a equipe em reconhecer padrões de comportamento malicioso. A coleta eficiente e estruturada de dados é crucial, pois sem boa visibilidade, a análise se torna desafiante.
O cenário de segurança cibernética está em constante evolução, e a proatividade na caça de ameaças pode definir o futuro da resiliência operacional das empresas. Espera-se que, com o aumento da conscientização, mais organizações implementem práticas de caça a ameaças, reduzindo riscos e aumentando a segurança de suas operações.
Fonte: (Dark Reading – Segurança Cibernética)