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Ciência & Exploração

Descoberta revela ‘quasi-moon’ na órbita da Terra

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Asteroide 2025 PN7 Pode Ser o Mais Novo “Quasi-Satélite” da Terra

Madri — InkDesign News — Uma nova pesquisa realizada na Universidade Complutense de Madri identificou o asteroide 2025 PN7, potencialmente classificado como o mais recente “quasi-moon” (quasi-satélite) da Terra. O estudo, divulgado em setembro de 2024, sugere que o objeto compartilha trajetória próxima à órbita terrestre há décadas, sem ter sido detectado anteriormente.

O Contexto da Pesquisa

Os quasi-moons são corpos celestes que, embora pareçam orbitar a Terra, na verdade seguem em volta do Sol em trajetórias similares à do nosso planeta. A Sociedade Planetária refere-se a esses objetos como “um truque de mágica gravitacional”, pois dão a impressão de serem satélites naturais da Terra, mas permanecem gravitacionalmente vinculados ao Sol.

Até o momento, sete outros quasi-moons já haviam sido catalogados em órbitas semelhantes. A observação detalhada desse tipo de objeto auxilia astrônomos a compreender questões relacionadas à dinâmica orbital do sistema solar e à identificação de potenciais riscos ou oportunidades de estudo na vizinhança terrestre.

Resultados e Metodologia

A possível identificação do 2025 PN7 como quasi-satélite foi publicada nos Research Notes of the American Astronomical Society (AAS), jornal acadêmico que permite rápida divulgação de pesquisas moderadas editorialmente, mas não revisadas por pares.

O asteroide possui aproximadamente 19 metros de diâmetro, sendo apenas detectável por telescópios de alta capacidade. Dados do objeto remontam a 30 de julho, quando foi observado pelo telescópio Pan-STARRS1 do Observatório Haleakalā, no Havaí.

“2025 PN7 é o menor e o menos estável quasi-satélite conhecido da Terra”, disse de la Fuente Marcos por e-mail à Live Science.
(“Of these quasi-moons, 2025 PN7 is the ‘smallest and the least stable known quasi-satellite of Earth,’ de la Fuente Marcos told Live Science in an email.”)

— Carlos de la Fuente Marcos, Pesquisador, Universidade Complutense de Madri

A designação quasi-moon foi sugerida inicialmente pelo jornalista e astrônomo amador francês Adrien Coffinet, que publicou cálculos preliminares em uma lista de discussão científica no final de agosto de 2024.

“2025 PN7 parece ser um quasi-satélite da Terra pelos próximos 60 anos.”
(“2025 PN7 seems to be a quasi-satellite of the Earth for the next 60 years.”)

— Adrien Coffinet, Jornalista e Astrônomo Amador

A natureza diminuta do asteroide e sua baixa luminosidade explicam por que passou despercebido até agora, apesar de circular próximo à órbita terrestre há cerca de sete décadas, segundo análises orbitais.

Implicações e Próximos Passos

A descoberta demonstra lacunas nas atuais capacidades de monitoramento de objetos próximos à Terra e reforça a necessidade de observatórios mais sensíveis. Iniciativas recentes, como o Observatório Vera C. Rubin, podem ampliar significativamente o número de quasi-moons identificados, trazendo novas perspectivas sobre a estabilidade orbital e os potenciais riscos desses corpos.

Para a comunidade científica, o rastreamento de quasi-satélites é fundamental não apenas para a compreensão da mecânica celeste, mas também para possíveis missões espaciais, mineração de asteroides e análise de ameaças de impacto. A moderação editorial do periódico também abriu a possibilidade para rápida divulgação de novas evidências, fomentando debates e parcerias internacionais em torno do tema.

À medida que mais instrumentos avançados entram em operação e técnicas aprimoradas de rastreamento são adotadas, espera-se que outros quasi-moons ainda não detectados sejam catalogados. O contínuo mapeamento dessas pequenas luas temporárias poderá contribuir para mitigar riscos e ampliar o entendimento sobre os limites da influência gravitacional da Terra.

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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