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Ciência & Exploração

Pesquisa encontra sistemas estelares ocultos na Via Láctea

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Londres — InkDesign News — Pesquisadores liderados pela Universidade de Surrey anunciaram, nesta semana, uma descoberta significativa sobre a origem dos aglomerados globulares — alguns dos sistemas estelares mais antigos e densos do universo. O estudo, publicado na revista Nature, utilizou simulações inéditas para desvendar o mistério dessas estruturas e identificar uma nova classe de objeto presente, inclusive, na Via Láctea.

O Contexto da Pesquisa

Os aglomerados globulares são agrupamentos esféricos e densos, compostos por centenas de milhares a milhões de estrelas, orbitando galáxias como a nossa. Desde o século XVII, sua formação intrigava cientistas devido à ausência de matéria escura e à uniformidade química e de idade entre as estrelas, diferentemente das galáxias, que abrigam populações estelares mais diversas e são dominadas por matéria escura.

Apesar de décadas de investigações, a origem dessas estruturas permanecia incerta, alimentada por hipóteses distintas sobre como se formavam e evoluíam. Estudos anteriores sugeriram uma variedade de cenários, mas nenhum foi capaz de reproduzir, em detalhes, o surgimento destes sistemas em escalas cosmológicas.

Resultados e Metodologia

O avanço foi possível graças às simulações EDGE, desenvolvidas com o supercomputador nacional DiRAC do Reino Unido, capazes de traçar 13,8 bilhões de anos do universo com resolução de apenas 10 anos-luz. Isso permitiu aos pesquisadores assistir, em tempo real computacional, à formação dos aglomerados globulares dentro de um cosmo virtual.

A formação de aglomerados globulares tem sido um mistério por centenas de anos, então poder adicionar um contexto adicional sobre como eles se formam é incrível
(“The formation of globular clusters has been a mystery for hundreds of years, so being able to add additional context surrounding how they form is amazing.”)

— Dr. Ethan Taylor, Pesquisador, Universidade de Surrey

Além de elucidar múltiplas rotas de formação desses aglomerados, a equipe identificou uma nova categoria — os chamados “anões semelhantes a aglomerados globulares”. Esses objetos apresentam características intermediárias entre aglomerados globulares e galáxias anãs. Diferentemente dos aglomerados globulares tradicionais, essas estruturas contêm quantidades expressivas de matéria escura, apesar de, ao telescópio, se assemelharem a aglomerados normais.

Colaboraram no estudo profissionais da Universidade de Durham, Universidade de Bath, Universidade de Hertfordshire, Carnegie Observatories, American Museum of Natural History (EUA), Universidade de Lund (Suécia) e Universidade de Barcelona (Espanha).

O projeto EDGE foi concebido para construir a simulação mais realista das menores galáxias do universo, acompanhando todos os 13,8 bilhões de anos de sua história enquanto detalha eventos minúsculos, como a explosão de uma estrela única
(“The EDGE project set out to build the most realistic simulation of the very smallest galaxies in the Universe — one that could follow all 13.8 billion years of its history while still zooming in on the tiny details, like the blast from a single exploding star.”)

— Prof. Justin Read, Chair of Astrophysics, Universidade de Surrey

Implicações e Próximos Passos

A identificação dos “anões semelhantes a aglomerados globulares” abre possibilidades inéditas para o estudo da matéria escura e da formação de estrelas no universo primordial. Satélites já conhecidos da Via Láctea, como a galáxia anã “ultrafraca” Reticulum II, aparecem como prováveis representantes dessa nova classe.

Agora, o próximo passo será a confirmação observacional desses objetos por meio de telescópios avançados, como o James Webb, e pesquisas espectroscópicas profundas. A confirmação prática desses corpos celestes poderá fornecer novos laboratórios naturais para investigar teorias sobre matéria escura e buscar as primeiras gerações de estrelas sem metais do cosmos.

Em perspectiva, o estudo representa uma ponte promissora entre teoria e observação, trazendo detalhes inéditos para o entendimento das origens do universo. Os desdobramentos aguardam, para os próximos anos, testes empíricos que poderão redefinir nosso conhecimento sobre a formação galáctica e a natureza da matéria escura. Saiba mais sobre outros avanços científicos em ciência.

Fonte: (ScienceDaily – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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