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Ciência & Exploração

Cientistas registram anel ultrquente em pesquisa sobre buraco negro

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Leyden — InkDesign News — Pesquisadores da Universidade de Leiden, na Holanda, anunciaram uma inédita medição direta da chamada “corona” de gás superaquecido em torno de um buraco negro supermassivo a 6 bilhões de anos-luz da Terra, alavancando um raro alinhamento cósmico registrado em observações realizadas pelo rádio-telescópio ALMA, no Chile.

O Contexto da Pesquisa

A observação de buracos negros supermassivos é historicamente dificultada pela própria natureza desses objetos, cuja gravidade extrema impede que até mesmo a luz escape. No entanto, os arredores de buracos negros, em especial as “coronas” de gás aquecido a milhões de graus, brilham intensamente como quasares, permitindo rastreio indireto de sua estrutura. O buraco negro RX J1131, capaz de girar a mais da metade da velocidade da luz, foi identificado por seu intenso brilho e por distorções gravitacionais conhecidas como lentes gravitacionais, provocadas por uma galáxia massiva entre ele e a Terra.

Resultados e Metodologia

Por meio de dados inéditos e detalhados do ALMA, reanalisados por Matus Rybak, do Instituto de Astronomia de Leiden, e sua equipe, foi possível mapear a extensão da corona do buraco negro RX J1131 — região com dimensão próxima ao tamanho do Sistema Solar, cerca de 50 unidades astronômicas. Esse feito só ocorreu devido a um “alinhamento duplo”: a galáxia em primeiro plano e suas estrelas funcionaram como duas lentes sobrepostas, ampliando e multiplicando a imagem do quasar em quatro vistas diferentes.

A equipe percebeu variações independentes no brilho dessas imagens, fenômeno associado ao microlenteamento, quando estrelas individuais na galáxia intermediária atuam como pequenas lentes adicionais. Isso sugeriu regiões compactas e dinâmicas no entorno do buraco negro. A descoberta permitiu medir diretamente o tamanho da corona pela primeira vez.

“Este é o primeiro registro desse tipo de medição.”
(“This is the first time such a measurement has been made.”)

— Matus Rybak, Pesquisador Sênior, Universidade de Leiden

A metodologia inédita envolveu análise das variações de brilho no milimétrico e posterior comparação temporal com registros do Observatório de Raio X Chandra.

Implicações e Próximos Passos

O mapeamento da corona oferece uma janela inédita para os campos magnéticos que cercam buracos negros, cuja intensidade regula o fluxo de matéria e o crescimento dessas estruturas cósmicas. Estudos anteriores indicavam que a emissão milimétrica da corona seria praticamente estática, mas o novo levantamento revelou mudanças rápidas, contrariando previsões teóricas.

“O potencial central aqui é entender como esses buracos negros crescem.”
(“Understanding how these black holes grow is the main potential here.”)

— Matus Rybak, Pesquisador Sênior, Universidade de Leiden

Limitações orçamentárias ameaçam futuras medições pelo Chandra, deslocando o foco para o ALMA, que passa por upgrades de sensibilidade em novas bandas. Já o Observatório Vera C. Rubin deverá permitir o rastreio de milhares de quasares com precisão óptica jamais vista, ampliando os horizontes para estudos dessas estruturas e dos fenômenos de “flicker” óptico e milimétrico em larga escala.

Cada avanço em sensibilidade instrumental revela aspectos inesperados do Universo, ampliando não apenas o conhecimento sobre buracos negros, mas sobre campos magnéticos e os mecanismos de formação galáctica. Os pesquisadores esperam que os próximos anos tragam respostas e novos enigmas advindos da variabilidade apontada nos dados reunidos.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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