Sindicato de pilotos pede rejeição ao plano de nuvem da Rainmaker

São Paulo — InkDesign News — Rainmaker Technology busca implementar flares de semeadura de nuvens com drones menores, enfrentando resistência da união de pilotos da aviação, que alerta sobre riscos de segurança sem diretrizes rigorosas.
Tecnologia renovável
Rainmaker está propondo uma abordagem inovadora para a semeadura de nuvens, utilizando drones para dispersar partículas que estimulem a precipitação. A empresa solicitou uma isenção das regras que proíbem drones pequenos de transporte de materiais perigosos, como iodeto de prata, em um ambiente controlado. Segundo a Rainmaker, esse método pode representar uma melhoria na segurança, pois as operações são monitoradas e coordenadas.
“Nosso uso de flares em sistemas não tripulados é exclusivamente para fins de pesquisa em um ambiente de voo controlado e não faz parte de nossas operações maiores.”
(“Our use of flares in unmanned systems is solely for research purposes in a controlled flying environment and is not a part of our larger ongoing operations.”)— Sam Kim, Gerente de Regulamentação da Aviação, Rainmaker
Redução de CO₂
A proposta de Rainmaker pode contribuir potencialmente para a sustentabilidade, ao substituir operações aquaviárias tradicionais, que geram emissões significativas. Um voo comercial típico libera quilos de compostos voláteis não combustíveis, em contraste com os 50-100 gramas de iodeto de prata utilizados pela Rainmaker em cada operação. A estimativa é a de que essa redução de emissões contribua para metas de carbono-zero.
“Doricko afirmou que a operação típica dispersa menos do que um voo comercial, que emite uma quantidade significativamente maior de material poluente.”
(“Doricko said that a typical Rainmaker operation disperses far less than a commercial flight, which releases significantly more pollution.”)— Augustus Doricko, CEO, Rainmaker
Casos de uso
A prática de semeadura de nuvens não é nova; no entanto, a utilização de drones propõe um avanço nos métodos existentes. Com a aprovação, as operações da Rainmaker poderão acontecer em áreas rurais, sob condições que minimizam impactos ambientais indesejados.
“O uso de flares, segundo Doricko, nunca resultou em efeitos adversos da semeadura de nuvens, de acordo com estudos independentes.”
(“Regarding their objection to the use of flares, independent bodies… have studied the dispersion and environmental safety of materials used in cloud seeding for over 70 years and never found any adverse effect from cloud seeding.”)— Augustus Doricko, CEO, Rainmaker
O futuro das operações de semeadura de nuvens com drones depende agora da avaliação da FAA sobre as medidas de mitigação de riscos apresentadas pela Rainmaker. A resposta da agência poderá influenciar abordagens inovadoras dentro do campo da sustentabilidade e da alteração climática.
Fonte: (TechCrunch – Climate / GreenTech)