
São Paulo — InkDesign News — O Futuro da Opendoor em xeque: CFO critica equipe e vislumbra grandes demissões
No cenário atual da tecnologia e inovação, a Opendoor, plataforma online de imóveis, enfrenta uma reavaliação drástica de sua força de trabalho. O presidente da empresa, Keith Rabois, levantou polêmica ao afirmar que até 85% dos funcionários podem ser dispensáveis, uma medida impulsionada pelas novas dinâmicas do mercado e pela ascensão de tecnologias como a inteligência artificial.
Contexto e lançamento
A Opendoor, conhecida por transformar o mercado imobiliário com sua abordagem simplificada, tem visto seu valor de mercado subir, principalmente entre investidores de varejo atraídos pelo fenômeno das “meme stocks”. Certa vez, a empresa foi considerada uma das promessas no setor de tecnologia, mas a recente afirmação de Rabois sobre a necessidade de reduzir sua força de trabalho levanta questionamentos sobre a direção futura da companhia. O executivo destacou que, dos 1.400 funcionários atuais, somente 200 seriam realmente necessários.
Design e especificações
Em sua análise, Rabois sugere que a eficiência e a eficácia podem ser alcançadas por meio da automação e da tecnologia, que poderiam substituírem funções anteriormente desempenhadas por humanos. Nesta nova perspectiva, a empresa procura voltar às suas raízes, enfatizando a importância do trabalho colaborativo e presencial, conceitos que se desvirtuaram durante o período remoto. A nomeação de Kaz Nejatian, ex-executivo da Shopify, como novo CEO, também reflete uma tentativa de reinvigoramento da cultura organizacional.
Repercussão e aplicações
A declaração de Rabois provocou reações contrastantes no mercado e entre os trabalhadores, muitos dos quais se sentiram inseguros sobre o futuro de suas funções. Rabois afirmou que “a cultura estava quebrada” e que a empresa havia se desviado do seu compromisso com a inovação. Essa ideia é clara na seguinte citação:
“Essas pessoas estavam trabalhando remotamente. Isso não funciona.”
(“These people were working remotely. That doesn’t work.”)— Keith Rabois, Presidente, Opendoor
A crítica às iniciativas de diversidade, equidade e inclusão, rotuladas por ele como caminhos errôneos, também reflete uma tentativa de redirecionar a empresa para um modelo mais tradicional.
Embora a Opendoor tenha visto um crescimento de 500% em seu valor de mercado, a estabilidade dessa tendência dependerá de como a gestão implementará suas mudanças e a aceitação por parte da comunidade de tecnologia e imobiliária. A firmeza nas declarações de Rabois poderá ser interpretada tanto como uma visão ousada de inovação quanto como um alvo de críticas por seu desdém aparente pelas pessoas que compõem a força de trabalho da empresa.
À medida que a Opendoor navega por essas águas turbulentas, a dependência de tecnologias emergentes e o retorno a um modelo de trabalho presencial podem ser determinantes para sua viabilidade futura.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)