
São Paulo — InkDesign News — Dr. Michael Tice, geólogo planetário da Texas A&M, revelou, em uma recente entrevista no programa “This Week In Space”, evidências que podem indicar a existência de vida antiga em Marte. A discussão ocorre em meio a novos dados provenientes de amostras coletadas pelos rovers da NASA.
Detalhes da missão
O rover Perseverance, em sua missão de coletar amostras do solo marciano, desempenha um papel crítico na busca por sinais de vida passada. Desde seu pouso em fevereiro de 2021, o rover já coletou uma série de amostras que agora estão sendo analisadas. O cronograma de análise e retorno das amostras está previsto para os próximos anos, com uma missão de retorno marcada para a década de 2030.
Tecnologia e objetivos
Os instrumentos a bordo do Perseverance, incluindo o analisador de materiais MOXIE, são de ponta. O MOXIE, por exemplo, é projetado para produzir oxigênio a partir do dióxido de carbono da atmosfera marciana, um passo crucial para futuras missões tripuladas. Além disso, as amostras coletadas contêm elementos armazenadores de vida, atraindo a atenção da comunidade científica.
“A rigorosa análise dessas amostras abre novos caminhos na exploração do planeta vermelho
(“The rigorous analysis of these samples paves the way for new insights into the Red Planet”)— Dr. Michael Tice, Geólogo Planetário, Texas A&M
Próximos passos
Os cientistas agora planejam rotorizar as amostras e colaborar com diversas agências internacionais para uma análise mais abrangente. Espera-se que futuras missões espaciais aumentem o conhecimento de Marte e ajudem a responder questões sobre a possibilidade de vida fora da Terra.
“Estamos em um momento decisivo para a astrobiologia, e Marte pode ser a chave
(“We are at a pivotal moment for astrobiology, and Mars may hold the key”)”— Dr. Michael Tice, Geólogo Planetário, Texas A&M
Essas descobertas têm implicações profundas para a compreensão da vida no universo e a continuidade das explorações humanas no espaço, oferecendo a esperança de que à medida que avança a ciência, aumenta também a nossa capacidade de entender o cosmos e a própria vida.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)