
São Paulo — InkDesign News — A tripulação da Expedição 73, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), teve uma semana produtiva, com foco em pesquisas e atividades de comunicação, incluindo interações via rádio amador com estudantes japoneses em seu país natal.
Detalhes da missão
Durante a semana, os astronautas participaram de uma variedade de experimentos científicos enquanto se preparavam para a chegada de novas cargas. A expedição, que conta com a presença de sete pessoas, inclui astronautas da NASA, da JAXA e da Roscosmos. No dia 9 de setembro, o veículo de carga russo Progress MS-30 foi desatracado, enquanto a equipe se prepara para a chegada do Progress M-32 e do Cygnus NG-23, previstos para os dias 13 e 17 de setembro, respectivamente.
Tecnologia e objetivos
Entre os experimentos realizados, destaca-se o projeto CIPHER, que envolve estudos sobre a visão e o equilíbrio dos astronautas utilizando uma combinação de tecnologia de realidade virtual e sensores. Além disso, o astronauta Kimiya Yui, da JAXA, interagiu com crianças via rádio, afirmando:
“Ganhas energias ao interagir com as crianças, e isso me ajuda a realizar o trabalho de forma tranquila!”
(“I gained energy from interacting with the children, and it helped me get through the subsequent work smoothly!”)— Kimiya Yui, Astronauta, JAXA
O estudo BioNutrients-3 também foi conduzido, onde o astronauta Mike Fincke investigou a produção de nutrientes através de leveduras e iogurtes, visando a saúde das tripulações futuras.
Próximos passos
Os próximos dias serão cruciais para a Expedição 73, com a expectativa de acoplamento do Progress M-32 e da orientação do Cygnus NG-23. Sucessos nas pesquisas atuais poderão abrir novos caminhos para a compreensão da fisiologia humana em ambientes de microgravidade, assim como melhorar as condições de saúde durante missões prolongadas.
“Estamos focados e dedicados à ciência. Buscamos oferecer os melhores resultados aos cientistas na Terra”, afirmou Fincke, ressaltando a colaboração da equipe.
Com uma presença contínua na ISS há 24 anos, a pesquisa atual tem o potencial de não apenas avançar o conhecimento humano, mas também pavejar o caminho para futuras missões a Marte e além.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)