
São Paulo — InkDesign News — No próximo dia 13 de setembro de 2025, o planeta Marte será visível em proximidade com a estrela azul Spica durante o pôr do sol. Para observadores na Terra, a formação cósmica aparecerá no horizonte ocidental.
Detalhes da missão
Marte, localizado a uma distância média de 227,9 milhões de quilômetros da Terra, se destacará a menos de 10 graus acima do horizonte de verão, enquanto Spica, integrante da constelação de Virgem, brilhará à sua esquerda. Ambos os corpos celestes devem se pôr pouco mais de uma hora após o sol, exigindo uma localização com vista desobstruída do horizonte ocidental para melhor observação.
Tecnologia e objetivos
Para observar detalhes, como a coloração avermelhada de Marte, que se deve à oxidação de minerais de ferro, os astrônomos recomendam o uso de binóculos, como os Nikon Prostaff P3 8×42. Esses binóculos proporcionam uma ampliação de 8x, facilitando a observação de constelações e fenômenos astronômicos.
A luminosidade de Spica, mais de 12.000 vezes superior à do Sol, a coloca como a joia mais brilhante da constelação de Virgem, mesmo a 250 anos-luz do nosso sistema solar.
(“The point of light that we call Spica is in reality a binary star system composed of two magnificent stellar bodies with a combined luminosity more than 12,000 times brighter than our sun.”)— Equipe Space.com
Próximos passos
Marte continuará a se aproximar do Sol na perspectiva terrestre, reduzindo sua visibilidade nos próximos meses. Essa tendência culminará em um evento chamado conjunção solar, previsto para janeiro de 2026, quando Marte cruzará atrás do Sol e se tornará um ponto vermelho no céu da manhã.
A manhã seguinte após a conjunção, Marte se manifestará como a estrela da manhã, anunciando seu retorno à visibilidade no céu predawn.
(“to emerge weeks later as a bright red morning star in the predawn sky.”)— Equipe Space.com
Essas observações ressaltam a importância dos eventos astronômicos para a educação e o engajamento público em ciência, promovendo uma maior compreensão do universo em que habitamos.
Fonte: Space.com – Space & Exploração