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Segurança Cibernética

Microsoft sob investigação após ataque de ransomware

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São Paulo — InkDesign News — O senador dos EUA Ron Wyden requisitou uma investigação formal da FTC sobre a Microsoft, devido a um ataque de ransomware que comprometeu 5,6 milhões de registros de pacientes no sistema de saúde Ascension, revelando vulnerabilidades no software da empresa.

Incidente e vulnerabilidade

O ataque cibernético de 2024 teve início quando um laptop de um contratado foi infectado por malware após clicar em um link malicioso em uma pesquisa do Bing. A utilização de configurações padrão inseguras no software da Microsoft permitiu que os hackers obtivessem acesso privilegiado à rede da Ascension. O exploit, que se aproveitou de uma técnica chamada Kerberoasting, explorou uma fraqueza em uma tecnologia de criptografia de 1980 denominada RC4, a qual ainda se encontra nas configurações padrão do software da Microsoft.

Impacto e resposta

Os hackers conseguiram tomar controle do servidor Active Directory, o que lhes conferiu acesso abrangente à rede. A partir dessa posição privilegiada, distribuíram ransomware para milhares de computadores, resultando na exfiltração de dados sensíveis de 5,6 milhões de pacientes. Grupos governamentais, como a CISA, o FBI e a NSA, já haviam emitido alertas sobre essas vulnerabilidades em anos anteriores.

A infraestrutura de segurança da Microsoft demonstra falhas recorrentes.
(“Microsoft’s security culture was inadequate and requires an overhaul.”)

— Ron Wyden, Senador dos EUA

Mitigações recomendadas

Desde a descoberta da vulnerabilidade, recomendações incluem a aplicação de patches de segurança disponibilizados, além da adoção de boas práticas para a configuração de redes. As organizações são incentivadas a atualizar seus sistemas, desativar protocolos inseguros como o RC4, e seguir orientações de segurança recomendadas pela Microsoft. Apesar das advertências, a resposta da empresa foi considerada lenta; até outubro, não houve atualização de software prometida para corrigir a vulnerabilidade, levantando preocupações sobre sua eficácia em lidarmos com esses problemas.

A empresa parece ter pouco incentivo para resolver suas falhas de segurança.
(“Microsoft has become like an arsonist selling firefighting services to their victims.”)

— Ron Wyden, Senador dos EUA

Os riscos residuais permanecem significativos, destacando a necessidade de vigilância contínua e a implementação de medidas de segurança robustas em ambientes que dependem da tecnologia da Microsoft. Próximos passos incluem uma revisão aprofundada das práticas de segurança da empresa e a necessidade de um compromisso mais sério em resolver as vulnerabilidades apresentadas.

Fonte: (Hack Read – Segurança Cibernética)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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