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Cultura Tech & Geek

OpenAI inicia o ano sob desgaste na cultura de AI

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São Paulo — InkDesign News — A OpenAI, pioneira na revolução da inteligência artificial, enfrenta um impasse estrutural onde a infraestrutura limita a ambição. Em comunicados recentes, a empresa revelou que a escassez de poder computacional tornou-se o principal entrave para manter sua liderança competitiva.

Contexto e lançamento

Em um vídeo publicado na rede social X em dezembro de 2025, o presidente da OpenAI, Greg Brockman, apresentou o que analistas do setor cultura tech & geek interpretam como um pedido de socorro logístico. A mensagem, que oscila entre a justificativa para investimentos vultosos em centros de dados e uma explicação para o avanço de concorrentes, coloca o “compute” (poder de processamento) no centro da sobrevivência da companhia. Segundo Brockman, a demanda sem precedentes por ferramentas de geração de imagem e novos recursos forçou a empresa a escolher entre manter seus produtos atuais ou investir no futuro da inteligência artificial geral.

A OpenAI não começou com a tese de que o processamento era o caminho para o progresso. É que tentamos todo o resto, e o que funcionou foi o processamento, foi a escala
(“OpenAI did not set out with the thesis that compute was the path to progress. It’s that we tried everything else, and the thing that worked was compute, was scale”)

— Greg Brockman, Presidente, OpenAI

Design e especificações

Para ilustrar sua dependência tecnológica, a OpenAI divulgou um infográfico detalhando o chamado “Flywheel de Processamento”. O modelo propõe um ciclo onde maior capacidade de hardware resulta em produtos superiores, gerando receita que, teoricamente, financiaria a expansão contínua. Contudo, a realidade atual mostra um gargalo severo. A infraestrutura limitada obrigou a engenharia da empresa a realizar realocações drásticas de recursos, retirando poder computacional de divisões de pesquisa avançada para sustentar lançamentos comerciais de alto tráfego.

Quando tivemos o nosso lançamento de geração de imagens em março que se tornou viral, não tínhamos processamento suficiente para o manter. E por isso tomamos algumas decisões muito dolorosas para retirar uma data de processamento da investigação e transferi-la para a nossa implementação para tentar satisfazer a procura. E isso foi realmente sacrificar o futuro pelo presente
(“When we had our image generation launch in March that went viral, we did not have enough compute to keep that going. And so we made some very painful decisions to take a bunch of compute from research and move it to our deployment to try to be able to meet the demand. And that was really sacrificing the future for the present”)

— Greg Brockman, Presidente, OpenAI

Repercussão e aplicações

A confissão de Brockman surge em um momento de pressão externa intensa. O lançamento do modelo Gemini 3, pelo Google, alterou a percepção de mercado, levando o CEO Sam Altman a declarar um “código vermelho” interno. Para observadores da Gizmodo, a narrativa de falta de recursos soa como uma antecipação de possíveis atrasos em saltos tecnológicos significativos. Enquanto a comunidade cobra por inovações fundamentais, a empresa parece consumida pela manutenção de funcionalidades populares — como as gerações de imagens satíricas de Altman que inundaram as redes — em detrimento de descobertas científicas que definiram seus primeiros anos.

O futuro da OpenAI agora depende da sua capacidade de convencer investidores de que o capital direcionado a centros de dados monumentais será convertido em inteligência, e não apenas em manutenção de escala. Com a demanda superando a capacidade de previsão da própria diretoria, a corrida pela IA tornou-se, fundamentalmente, uma corrida por silício e energia.

Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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