NASA destaca chuva de meteoros Eta Aquarid com fragmentos do cometa Halley na órbita terrestre
São Paulo — InkDesign News — A chuva de meteoros Eta Aquarids alcança seu pico na noite desta segunda-feira, 5 de maio de 2025, proporcionando um espetáculo de estrelas cadentes visível em diversas regiões do planeta. Originada dos fragmentos deixados pelo cometa Halley, a precipitação será observada em especial no hemisfério sul, onde o radiant, localizado na constelação de Aquário, alcança altura elevada no céu.
Detalhes da missão
A chuva Eta Aquarids ocorre anualmente entre abril e maio, quando a Terra atravessa a trilha de detritos deixada pelo cometa Halley. Em 2025, o pico máximo está previsto para as primeiras horas do dia 6 de maio, principalmente algumas horas antes do amanhecer. Para observadores norte-americanos, o radiant pode ser encontrado próximo à estrela Sadachbia, na constelação de Aquário, relativamente baixa no horizonte sudeste. NASAs recomenda que, para visualizar os meteoros mais longos, evite olhar diretamente para o radiant, e sim para regiões próximas no céu.
A taxa estimada de meteoros visíveis em condições de céu escuro chega a cerca de 10 por hora no hemisfério norte, enquanto observadores no hemisfério sul podem alcançar números superiores devido à melhor posição do radiant. Os meteoros são fragmentos de pó e gelo que, ao entrarem na atmosfera terrestre, queimam gerando as estrelas cadentes características do evento.
Tecnologia e objetivos
O cometa Halley, cujo período orbital é de 76 anos, é a fonte principal dos detritos que originam as chuvas de meteoros Eta Aquarids e Orionids. Seu último perigeu ocorreu em 1986, quando foi minuciosamente estudado por uma frota internacional de sondas espaciais. Desde 8 de dezembro de 2023, Halley iniciava sua jornada de 38 anos em direção ao Sol, afastando-se a distâncias máximas de 3,28 bilhões de milhas diariamente.
“Halley’s Comet holds a special place of significance and popularity among both the general public and the astronomy community alike.”
“O cometa Halley ocupa um lugar especial de importância e popularidade tanto entre o público geral quanto na comunidade astronômica.”— Edmond Halley, astrônomo
Além da observação visual, os entusiastas contam com equipamentos como telescópios e câmeras específicas para astrofotografia, assim como com a indicação do telescópio Celestron NexStar 4SE, indicado para iniciantes pela sua qualidade e rapidez na visualização de corpos celestes.
Próximos passos
Embora o cometa Halley só retorne a uma passagem próxima da Terra em 2061, seu legado continua vivo nas chuvas de meteoros anuais. O evento programação da chuva Orionid, associada ao mesmo cometa, se inicia no início de outubro, complementando o ciclo de observações ao longo do ano.
“Until then, stargazers can observe its legacy in the annual Orionid and Eta Aquarid meteor showers.”
“Até lá, os observadores do céu podem observar seu legado nas chuvas de meteoros anuais Orionid e Eta Aquarid.”— NASA, agência espacial
Observadores são aconselhados a se prepararem para as condições climáticas, ajustarem seus olhos ao escuro e utilizarem luzes vermelhas para manter a visão noturna durante a experiência. A expectativa é que o estudo contínuo dos meteoros contribua para o avanço do conhecimento sobre a composição e dinâmica dos corpos menores do sistema solar.
O fenômeno das Eta Aquarids representa um elo direto entre a Terra e os detritos de um dos cometas mais estudados da história astronômica, oferecendo uma oportunidade ímpar para o acompanhamento dos efeitos dinâmicos do sistema solar em nossa atmosfera.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)
