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Machine learning & AI

IA apresenta inconsistência em consultas relacionadas a suicídio

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Estudos recentes em machine learning e inteligência artificial (AI) lançam luz sobre a capacidade das chatbots em responder a questões sensíveis, como suicídio. Um levantamento revelou inconsistências nas respostas dessas tecnologias, levantando preocupações sobre seu uso na saúde mental.

Contexto da pesquisa

A pesquisa foi conduzida pela RAND Corporation e financiada pelo National Institute of Mental Health. O estudo, publicado na revista Psychiatric Services, destaca a crescente dependência de chatbots para suporte emocional. Ryan McBain, autor principal do estudo, alerta sobre a necessidade de “barreiras de proteção” em interações envolvendo saúde mental.

Método proposto

Os pesquisadores elaboraram 30 questões relacionadas ao suicídio, categorizando-as em diferentes níveis de risco. Questões gerais foram consideradas de baixo risco, enquanto aquelas solicitando métodos específicos foram rotuladas como de alto risco. O estudo não envolveu interações prolongadas, o que poderia simular uma conversa mais natural com os usuários.

Resultados e impacto

O estudo revelou que os chatbots, incluindo ChatGPT da OpenAI, Gemini do Google e Claude da Anthropic, geralmente se abstiveram de responder às perguntas de mais alto risco. McBain observa que “fiquei relativamente satisfeito” com o fato de que os chatbots evitaram as seis perguntas de maior risco, em sua maioria redirecionando os usuários a buscar ajuda profissional.

“É um espaço ambíguo, pois não está claro se eles oferecem tratamento ou apenas companhia.”
(“It’s sort of this gray zone.”)

— Ryan McBain, Pesquisador Sênior, RAND Corporation

Entretanto, ao responder questões que deveriam acender um alerta, como aquelas sobre métodos específicos de suicídio, o ChatGPT foi mais permissivo, enquanto o Gemini foi mais conservador, evitando até mesmo perguntas sobre estatísticas básicas.

As limitações desse estudo incluem a não realização de “interações multiturn”, onde respostas consecutivas poderiam explorar mais profundamente os problemas discutidos. Em uma pesquisa independente, investigadores conseguiram induzir chatbots a fornecer informações prejudiciais, como planos detalhados de comportamento autodestrutivo.

O cenário atual exige que desenvolvedores de chatbots equilibrem a segurança dos usuários com a necessidade de fornecer informações úteis. Este desafio será crucial à medida que um número crescente de indivíduos, especialmente jovens, busque apoio emocional em ferramentas digitais.

Os próximos passos incluem a definição de padrões éticos claros e benchmarks de segurança que garantam que os chatbots possam oferecer informações seguras e adequadas sobre saúde mental.

Fonte: (TechXplore – Machine Learning & AI)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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