São Paulo — InkDesign News — A influência de figuras controversas no cenário político tem potencial para moldar decisões de gestão, incluindo temas relacionados à saúde pública e tecnologia. Recentemente, a ativista Laura Loomer tem exercido pressão para modificar nomeações na administração Trump, destacando debates sobre vacinas e credenciais médicas.
Contexto e lançamento
No atual ambiente político dos EUA, marcado pela polarização em relação às políticas de saúde pública durante a pandemia de covid-19, figuras ligadas ao movimento “tech” e “geek” também parecem impactar decisões oficiais. Laura Loomer, conhecida por teorias conspiratórias e ativismo radical, tem ganhado relevância por sua influência junto ao governo Trump. Ela tem se posicionado firmemente contra o apoio ao uso de vacinas, pressionando para a substituição da indicada para Cirurgiã Geral, Janette Nesheiwat, cuja indicação já enfrentava outras controvérsias.
Design e especificações
Janette Nesheiwat, indicada ao posto de Cirurgiã Geral dos EUA, possui um histórico médico que tem sido objeto de questionamentos, sobretudo quanto à origem de sua formação acadêmica. Segundo reportagens, Nesheiwat alega ter obtido seu diploma de Medicina na University of Arkansas Medical Sciences, o que foi contestado; na verdade, ela concluiu residência em medicina familiar em um campus regional vinculado à instituição, sendo seu diploma emitido pela American University of the Caribbean, uma instituição privada para a qual, historicamente, se candidatam alunos não aceitos em escolas tradicionais. O debate sobre as credenciais da médica se soma à polêmica sobre sua posição favorável à vacinação contra a covid-19, fato que contrasta com a agenda de Loomer, que defende postura anti-vacinas.
Repercussão e aplicações
O papel de Laura Loomer dentro da administração tem causado inquietação, sobretudo em comunidades ligadas ao ambiente “tech” e “geek”, que acompanham não apenas as questões políticas, mas também os impactos em saúde pública e credibilidade científica. Loomer tem sido diretamente ligada à saída do assessor de Segurança Nacional Mike Waltz, baseada, entre outras alegações, em motivos ideológicos e étnicos. A figura de Loomer é polêmica, associada a teorias conspiratórias, apoio a ideias políticas extremas e desafetos até entre aliados políticos, como Marjorie Taylor Greene, que chegou a qualificá-la como “instável mentalmente e mentirosa documentada.”
Nesheiwat “não está alinhada ideologicamente com Donald Trump ou as iniciativas de saúde da sua administração.”
(“not being ideologically aligned with Donald Trump or his admin’s health initiatives.”)— Laura Loomer, ativista política
Loomer é “instável mentalmente e uma mentirosa documentada.”
(“mentally unstable and a documented liar.”)— Marjorie Taylor Greene, política americana
Embora Nesheiwat deva ser reconsiderada pelo governo, a substituição não deveria se basear em sua defesa das vacinas, que são consideradas eficazes na preservação de vidas conforme estudos recentes, mas sim em potencial distorção de fatos sobre sua trajetória acadêmica, o que afeta a confiança pública em sua nomeação. O episódio também destaca como o ativismo digital, aspectos culturais e informações tecnológicas estão intimamente interligados na contemporaneidade.
O cenário aponta para futuras disputas em torno da nomeação de lideranças na área de saúde, cuja influência deve permanecer sob o olhar atento da opinião pública e da comunidade especializada.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)
