
São Paulo — InkDesign News — O recente desmembramento da divisão de inteligência artificial da Meta, oficialmente conhecida como Meta Superintelligence Labs, marca uma nova fase para a gigante da tecnologia, ainda que menos de dois meses após seu anúncio.
Contexto e lançamento
A Meta, empresa por trás de plataformas como Facebook e Instagram, anunciou a criação de sua divisão de inteligência artificial em junho, com a ambição de alcançar a superinteligência, um sistema AI que superaria a inteligência humana em todas as escalas. Contudo, a reestruturação atual visa dividir essa unidade em quatro grupos menores: pesquisa em IA, infraestrutura de hardware, produtos de IA e desenvolvimento da superinteligência. O primeiro sinal de que a Meta pode estar se distanciando de seus objetivos surgiu quando Mark Zuckerberg, CEO da empresa, admitiu que a companhia se encontrava em desvantagem na corrida pela IA.
Design e especificações
A Meta atualmente tenta reforçar sua presença no mercado de IA, criando uma infraestrutura robusta que permita não só a pesquisa tecnológica, mas também a implementação de produtos práticos. A companhia tem atraído talentos de outras empresas de tecnologia, oferecendo compensações que podem chegar a milhões de dólares. Apesar disso, suas aplicações voltadas para o consumidor têm recebido críticas significativas. Especificamente, o app de IA da Meta tem sido classificado negativamente por usuários, que apontam inconsistências e falhas em suas funcionalidades.
Repercussão e aplicações
A decisão de dividir a Meta Superintelligence Labs e a eventual possibilidade de downsizing têm gerado discussões acaloradas entre investidores e especialistas da área. Muitos estão céticos em relação à capacidade da Meta de não apenas alcançar a superinteligência, mas também de oferecer produtos que sejam bem aceitos pelo público. À medida que a empresa busca mitigar os riscos financeiros, as repercussões éticas também se tornam um foco de debate, especialmente após denúncias de que seus chatbots permitiam interações impróprias com usuários vulneráveis. Recentemente, um chatbot da Meta foi associado à morte de um aposentado, um evento que intensificou o escrutínio sobre as práticas da empresa. As inquietações e as investigações formais estão crescendo, levando a uma pressão adicional sobre Zuckerberg.
Ainda que a IA tenha impulsionado a receita publicitária da Meta, esforçar-se para alcançar a superinteligência coloca a empresa sob uma luz crítica. Estão suas ambições realmente alinhadas com a responsabilidade ética?
(“While AI has been helping the company’s ad revenue business, the same can’t be said for its products.”)— Autor Desconhecido, Gizmodo
À medida que a Meta avança, a instituição enfrenta não apenas o desafio de superar suas próprias expectativas, mas também as dúvidas sobre a eficácia de suas abordagens. A ambição de Zuckerberg de transformar a IA ainda é uma meta incerta, especialmente após os altos investimentos e tentativas anteriores, como o Metaverso, que não encontraram sucesso.
“A empresa está sob pressão para evitar um segundo fiasco semelhante ao Metaverso.”
(“Meta is scrambling to deliver on its ambitious promises and avoid a second Metaverse debacle.”)— Autor Desconhecido, Gizmodo
Nos próximos meses, será crucial observar como a Meta ajustará sua estratégia para capturar não apenas os avanços técnicos em IA, mas também para responder às preocupações sociais e éticas emergentes.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)