
São Paulo — InkDesign News — No centro da controvérsia envolvendo a Meta, o senador Josh Hawley, do Missouri, anunciou a abertura de uma investigação sobre o tratamento que a empresa dá a suas ferramentas de inteligência artificial após a divulgação de um documento interno que sugere permissividade em interações “sensuais” com crianças.
Contexto e lançamento
A discussão sobre ética em inteligência artificial tem ganhado força, especialmente no que tange à segurança de jovens usuários. A Meta, detentora de plataformas como Facebook e Instagram, é um jogador significativo neste cenário, onde a inovação muitas vezes se confronta com questões de responsabilidade social. O documento interno intitulado “GenAI: Content Risk Standards” destaca diretrizes que autorizam chatbots a interagir de maneira inadequada, suscitando reações veementes da sociedade.
Design e especificações
O conteúdo polêmico sugere que os chatbots da Meta poderiam fazer comentários sobre o corpo de crianças de forma inapropriada, uma prática que foi rotulada como “inaceitável” pelo senador Hawley. A Meta respondeu ressaltando suas políticas que proíbem qualquer forma de sexualização de menores, afirmando que os exemplos questionáveis foram removidos e não refletem suas diretrizes. A empresa caracteriza sua abordagem como um processo contínuo de revisão para garantir a conformidade com os padrões éticos.
Repercussão e aplicações
A reação pública foi imediata e incisiva. O senador Hawley expressou sua indignação nas redes sociais, questionando:
“Is there anything – ANYTHING – Big Tech won’t do for a quick buck?”
(“Existe alguma coisa – QUALQUER COISA – que as grandes empresas de tecnologia não fariam por um lucro rápido?”)— Josh Hawley, Senador dos EUA
O registro do senador enfatiza preocupações em relação à proteção infantil e à responsabilidade das empresas de tecnologia. Além disso, músicos como Neil Young se manifestaram, decidindo se distanciar das plataformas da Meta em um ato de protesto, o que ilustra a amplitude da repercussão cultural.
À medida que a Meta lida com esta crise de imagem, as decisões futuras sobre design e políticas de conteúdo se tornam ainda mais cruciais. A vigilância pública sobre a ética na tecnologia só tende a aumentar, com a necessidade de respostas adequadas e implementações práticas para proteger os usuários mais vulneráveis.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)