
Roma — InkDesign News — Dos 135 cardeais reunidos na Capela Sistina para a eleição do novo papa, 133 têm direito a voto a partir desta quarta-feira (7), entre eles sete brasileiros. Entre esses brasileiros, três demonstram afinidade com o futebol, sendo dois declarados torcedores de times nacionais brasileiros, destacando a presença da paixão pelo esporte até nos corredores do Vaticano.
Desenvolvimento do jogo
Dos sete cardeais brasileiros votantes, três manifestam diretamente ligações com o futebol. Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, é torcedor do Athletico Paranaense. “Ele fez seminário em Curitiba, no Paraná”, contextualiza seu primo, Elói Scherer. Já Dom Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, declarou publicamente seu apoio ao Internacional, clube tradicional gaúcho. O terceiro, Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, não revelou qual time torce, mas em 2019 visitou as sedes dos quatro maiores clubes cariocas — Botafogo, Fluminense, Vasco e Flamengo — e realizou cerimônias religiosas em cada uma delas.
Destaques e estatísticas
Embora nenhum brasileiro figure entre os “papáveis” mais cotados para assumir o papado, o Brasil mantém representatividade ativa no conclave. Papa Francisco, argentino e predecessor, era um torcedor declarado do San Lorenzo, clube com o qual mantinha credencial de sócio, demonstrando como a afinidade futebolística pode acompanhar até mesmo pontífices, refletindo suas raízes culturais e pessoais.
“Dom Odilo Pedro Scherer é torcedor do Athletico-PR.”
— Elói Scherer, Primo de Dom Odilo
“Dom Jaime Spengler assumiu publicamente ser torcedor do Internacional.”
— CNBB Divulgação
Repercussão e próximos passos
A presença dos cardeais brasileiros no voto da escolha do novo papa reforça uma faceta pouco explorada do Vaticano — sua conexão com elementos culturais que permeiam a vida cotidiana, como o futebol. O engajamento desses religiosos com times locais ressoa com suas comunidades de origem e com a identidade nacional. O resultado do conclave, embora imprevisível, mantém o Brasil no circuito interno da Igreja Católica para influenciar futuras decisões.
Esse aspecto humano dos cardeais, debatido em Roma e repercutido no Brasil, poderá gerar maior interesse popular sobre temas do Vaticano e seu relacionamento com a cultura do futebol, especialmente entre os fãs do esporte e dos clubes citados. Além disso, pode influenciar a percepção da Igreja no país, promovendo um diálogo mais próximo entre a fé e a paixão esportiva.
Fonte: (CNN Brasil – Esportes)