
São Paulo — InkDesign News — A recente decisão da Força Aérea dos EUA de utilizar os Tesla Cybertrucks como alvos durante testes de mísseis provoca uma série de reflexões sobre aplicações militares e a recepção do veículo no mercado.
Contexto e lançamento
O Tesla Cybertruck, lançado em 2019, visa desafiar o mercado de picapes com seu design futurista e especificações inovadoras. No entanto, as vendas não corresponderam às expectativas iniciais da Tesla, com menos de 40 mil unidades vendidas em 2024, o que levanta questões sobre sua viabilidade comercial. Agora, a Força Aérea dos EUA planeja adquirir duas unidades do Cybertruck, junto a outros 33 veículos, para treinamento de mísseis no White Sands Missile Range, no Novo México. O documento de contratação sugere que veículos semelhantes poderão ser utilizados por potenciais adversários, o que justifica essa abordagem inovadora para testes de precisão.
Design e especificações
O Cybertruck é notório por seu design angular e sua exoesqueleto de aço inoxidável não pintado. Essa estrutura se destaca em comparação com concorrentes que utilizam aço pintado ou alumínio. A arquitetura elétrica de 48V promove maior eficiência e potência, tornando o veículo uma presença singular no mercado de automóveis. Os documentos da Força Aérea notam que o “tipo de veículo usado pelo inimigo pode transitar para os Tesla Cybertrucks, uma vez que eles têm se mostrado resilientes em impactos significativos.”
“Testing needs to mirror real world situations. The intent of the training is to prep the units for operations by simulating scenarios as closely as possible to the real world situations.”
(“Os testes precisam refletir situações do mundo real. A intenção do treinamento é preparar as unidades para operações, simulando cenários o mais próximo possível das situações reais.”)— Documento da Força Aérea dos EUA
Repercussão e aplicações
A decisão da Força Aérea gerou debate sobre a relevância do Cybertruck em um contexto militar. Surpreendentemente, a ideia de veículos avançados de privacidade sendo utilizados em cenários de conflito torna-se uma realidade. Essa escolha pode ser vista como uma tentativa de modernizar as táticas de guerra, considerando que a resistência do Cybertruck a danos significativos pode proporcionar uma nova perspectiva em treinamento militar. De acordo com análises de mercado, a escassez nas vendas do Cybertruck sugere uma necessidade de repensar a estratégia comercial da Tesla.
“A análise de mercado revelou que o design agressivo e futurista do Cybertruck, aliado ao seu exoesqueleto de aço inoxidável, o distingue de concorrentes.”
(“Market research was conducted to assess the competition for the Tesla Cybertruck by evaluating its design, materials, impact resistance, and innovative technologies.”)— Gizmodo
À medida que a Tesla enfrenta desafios em suas vendas, o que resta é a exploração de novas aplicações — e, neste caso, uma curiosa associação com práticas militares que podem moldar o futuro uso do veículo no campo de batalha.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)