
Brasília — InkDesign News — O crescimento significativo da frota de motocicletas no Brasil, previsto para atingir 30 milhões de veículos, gera preocupações sobre o aumento de acidentes e mortes no trânsito. O secretário nacional de Trânsito, Adrualdo de Lima Catão, sugere melhorias no transporte público e uma habilitação menos burocrática.
Contexto e objetivos
O aumento de mortes por quedas, colisões e atropelamentos com motocicletas no Brasil é um fenômeno alarmante. Catão defende a inclusão de mais motociclistas no Sistema Nacional de Trânsito, buscando promover segurança e mobilidade. A pesquisa do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) revela uma queda de 20% na participação do transporte público nas viagens motorizadas, com algumas áreas enfrentando reduções de até 60%, destacando a urgência de intervenções.
Metodologia e resultados
A proposta de simplificar o processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação observará mudanças significativas. Para garantir a inclusão e reduzir custos, será viável estudar online e realizar aulas práticas com instrutores autônomos. Isso pode resultar em uma diminuição de até 80% nos custos da habilitação. Catão enfatiza que a atual quantidade de cerca de 20 milhões de motocicletas está sendo pilotada sem CNH. Segundo ele, “a formalidade, por si só, já garante um comportamento mais responsável” — Adrualdo de Lima Catão, Secretário Nacional de Trânsito, Ministério dos Transportes.
Implicações para a saúde pública
As estatísticas demonstram a vulnerabilidade dos motociclistas e a necessidade de reformular a infraestrutura urbana. A violência no trânsito é amplamente afetada pela falta de um sistema de transporte público eficiente. Além disso, a discussão sobre a regulação do uso de motocicletas, como o plano de gratuidade da CNH, visa mitigar acidentes. “O caminho não é penalizar o mais pobre, é garantir a segurança para ele num transporte público de qualidade” — Adrualdo de Lima Catão, Secretário Nacional de Trânsito, Ministério dos Transportes.
À medida que as cidades enfrentam desafios para integrar a crescente população de motociclistas, as autoridades precisam implementar estratégias direcionadas. A formalização dos motociclistas e a gestão de velocidades adequadas são fundamentais. As próximas ações devem incluir parcerias com plataformas digitais e o desenvolvimento de políticas com foco na segurança viária.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)