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Economia

Empresas evitam tarifas nos EUA e pressionam inflação

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São Paulo — InkDesign News — Em meio à escalada das tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos importados, sobretudo da China, empresas buscam estratégias para minimizar o impacto das tarifas, utilizando entrepostos aduaneiros e códigos do sistema harmonizado para reduzir custos de importação desde o início de 2019.

Panorama econômico

O cenário econômico global tem sido marcado por tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, que resultaram em uma série de tarifas aplicadas pelo governo Trump. A política tarifária inclui uma tarifa mínima de 145% sobre a maioria dos produtos chineses, além de 25% sobre automóveis, peças automotivas, alumínio e aço, e 10% sobre importações de quase todos os países. Essas medidas visam proteger a indústria americana, mas pressionam os custos das empresas, impulsionando a busca por alternativas legais para driblar os maiores encargos.

Indicadores e análises

Existem mais de 5.000 códigos de classificação de produtos utilizados internacionalmente para determinação de tarifas, o que permite a aplicação de estratégias como a engenharia tarifária — a alteração consciente da composição dos produtos para enquadrá-los em códigos que resultem em tarifas mais baixas. Um exemplo citado é o do tênis All Stars da Converse, que utiliza sola de feltro para enquadrar o produto como “chinelos de casa”, beneficiando-se de alíquotas reduzidas.

Jeff Tooze, vice-presidente de alfândega e comércio global da Columbia Sportswear, comentou o uso estratégico desses códigos:

“Tenho uma equipe inteira que trabalha… com designers, desenvolvedores, comerciantes e com a alfândega, na verdade, para garantir que, durante o processo de design, consideremos o impacto das tarifas”
(“I have a whole team that works… with designers, developers, merchants and actually with customs to make sure that during the design process we consider tariff impact”)

— Jeff Tooze, Vice-presidente de alfândega e comércio global, Columbia Sportswear

Além disso, a elevação das tarifas criou espaço para a utilização de entrepostos aduaneiros, onde as mercadorias podem ser armazenadas por até cinco anos sem pagamento de tarifas, ficando sujeitos apenas ao pagamento da tarifa vigente no momento da retirada. Essa medida oferece flexibilidade diante da volatilidade tarifária.

Impactos e previsões

As tarifas elevadas têm pressionado o custo final de diversos produtos importados, impactando a cadeia produtiva e o consumidor final. Contudo, as estratégias adotadas pelas empresas indicam uma adaptação pragmática ao ambiente tarifário. Jennifer Hartry, presidente da Howard Hartry, despachante aduaneira, destacou o crescimento da demanda por armazéns alfandegados desde a adoção das tarifas:

“Estão salvando nossos negócios, e somos gratos por isso.”
(“They are saving our business, and we are grateful for that.”)

— Jennifer Hartry, Presidente, Howard Hartry

Especialistas projetam que, apesar da rigidez inicial das tarifas, haverá espaço para ajustes mediante negociações futuras e adaptações técnicas nos produtos. A expectativa é que políticas comerciais evoluam e que as empresas continuem buscando soluções jurídicas e operacionais para mitigar custos, o que pode influenciar nas decisões de design e logística.

O uso de estratégias como engenharia tarifária e armazenagem em entrepostos sinaliza não apenas a capacidade de resistência das empresas às pressões externas, mas também um possível redirecionamento das cadeias globais de fornecimento, à medida que o ambiente comercial se torna mais complexo.

Para acompanhar outras notícias e análises sobre o impacto das tarifas e o funcionamento do comércio internacional, visite a seção Economia do InkDesign News.

Fonte: (CNN Brasil – Economia)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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